segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O GRANDE ABRAÇO NA "POBREZA" ENTRE O CAPITAL E A IGREJA CATÓLICA



banqueiros do Vaticano

Um abraço de cinismo inadmissível está a ser propagandeado, há dias, pela Igreja Católica e um dos principais causadores da crise financeira e económica em Portugal, o Banco Espírito Santo (BES). 

E este cinismo e crime de mercantilismo mais puro está a ser esquecido e obscurecido, no país, pelos partidos ditos da oposição, mas também pelos grandes meios de comunicação social.

O que fizeram então a *caridosa* Cáritas e o "piedoso" e sinistro BES?

Uma parceria para arrecadar dinheiro, através de "doações" dos "pobres" que serão depositadas naquela instituição de rapina financeira, ligada a casos de branqueamento de capitais de ditadores, de fugas de capitais, de negócios da mais pura ilegalidade dentro do actual sistema.

Eis uma extracto de um texto de propaganda do BES, que intitula: "Muitos não pedem na rua, mas pedem à Cáritas".

"Hoje - refere o texto - há famílias carenciadas que recorrem à Cáritas para algo tão simples como pagar as despesas mensais de água, luz ou gás. Famílias que pedem à Cáritas, porque não podem  pedir a mais ninguém. Presente em todo o país, através de 4.350 estruturas locais, a missão da instituição é identificar os problemas de cada família e encontrar a melhor solução.

Este é o trabalho da Cáritas, trabalho que conta com o apoio do BES, mecenas (imaginem...mecenas, é preciso ter lata!!!) da instituição. A sua ajuda também é muito importante para pessoas que estão a passar por dificuldades dentro e e fora de casa.

Obrigado".

Então o que preconiza o BES - que é um dos principais responsáveis do endividamento do Estado português, e do roubo dos salários e pensões dos portugueses?

Apelas aos espoliados portugueses que façam um donativo que vai cair nos seus cofres. Cita-se "a partir de um euro fazer o seu donativo em quotidiano/pagamento/Besnet" ou "arredondando os seus pensamentos" a favor do banco (isto mesmo), ou então transferir através do NIB, ou "abrindo uma conta", certamente para o banco colocar a render os "donativos".

E Com este "enchimento" de cofres para os "pobrezinhos" a caridosa Cáritas recebe "um euro por cada conta aberta". E a Igreja Católica enche deste modo os bolsos.

Grande abraço entre o Grande Capital e a Santa Madre Igreja Católica. Não é, apenas, nojento. Merecia um pesado castigo se o sistema político fosse outro.

2 - E a Igreja Católica continua a "brilhar" na defesa do sistema político português. E a mostrar a sua verdadeira cara nesta crise.

Dias atrás, a senhora Isabel Jonet, uma piedosa que se intitula Presidente do Banco Alimentar contra a Fome, curiosamente, uma instituição ligada à Igreja Católica portuguesa, considerou que um novo pacote de austeridade e um "mal menor", embora admita que posse ter influência na vida dos portugueses.

Todavia, a dita Jonet dá o benefício da dúvida ao Governo, pois, certamente, ela irá colmatar as necessidades dos portugueses com um ou dois novos peditórios, cujos produtos serão canalizados, de borla, para instituições, ditas de solidariedade social, controladas pela Igreja romana. sacando, deste modo, mais dinheiro aos utentes das ditas instituições.

A "caridade" da Igreja Católica, através de todas essas instituições "católicas", recebe anualmente do Estado (OE 2012) 1,2 mil milhões de euros, a que se acresce a nível particular os valores em dinheiro que os utentes tem de desembolsar.

Claro que a Igreja Católica distribui, "igualitariamente", este dinheiro pelos cofres da instituição ou em investimentos rendosos em bancos de que accionista (principal ou preferencial), através de "testa de ferro" civis.

3 - Os hierarcas da Igreja Católica portuguesa reuniram-se, há dias, em Fátima, esse centro turístico arrecadador de dinheiro de fiéis, e fizeram questão de pedir "estabilidade" para a vida política portuguesa. Ou seja, não se ataque o governo, que embora seja mal, é o governo que eles apoiam. 



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