quinta-feira, 25 de agosto de 2011
LÌBIA/NATO: OS JORNALISTAS SÂO CÙMPLICES DE CRIMES
1 - A Líbia e a chusma de jornalistas.
Dizem,-se jornalistas...Mas os que realmente são jornalistas, que acompanham, forças ditas rebeldes, que mal sabem disparar (patéticas as fotos e filmes sobre esses disparos) não se questionam sobre quem está realmente a comandar?
É confragedor ver uma jornalista. como Cândida Pinto, que ae afirma ter estado em numerosas frentes de luta, não discernir o que realmente está a passar...
2 - O regime do Khadafi é o que o é. Mas os rebeldes são o que são.
Acham os jornalistas que eles poderiam avançar sem estar uma alta tecnologia militar em acção, superior à do regime de Khadafi e um comando estruturado ocidental, no terreno, a dirigir as operações?
É de meter dó a quantidade de a jornalistas, agentes secretos que estão metidos nesta merda...Não sei se a Cânida Pinto ou o Dentinho são verdadeiros jornalistas de...guerra. Eu vejo-os deitados, coitados, a debitar sobre um teatro de guerra que nem conhecem, nem a própria cidade.
3 - Eu fui jornalista e fui militar e digo-vos, por exeperência, que a guerra da Líbia, não foi conduzida por rebeldes, embora também existam, e que que o regime de Khadafi não cai, essencialmente, pela desagregação interna, mas por uma invasão imperialista do Mundo Ocidental, que, a prazo, penso que médio prazo, vai ter consequências.
Neste emaranhado da desagregação do capitalismo, estão a cometer-se verdadeiros crimes de guerra e os jornalistas têm de tomar atenção para não serem considerados cúmplices.
Porque não entraram por Tripoli, mas acompanharam os "mercenários" de Bengazi, que são as tropas da NATO. Depois não digam não vos podem cortar a cabeça...
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
11 DE SETEMBRO: 10 ANOS SEM EXPLICAÇÕES E JULGAMENTOS
1 - Aproxima-se o décimo aniversário dos chamados atentados da "Torres Gêmeas", em Nova Iorque, que, apesar do tempo dilatado dos eventos, as autoridades dos Estados Unidos da América, ainda não esclareceram o que, realmente, se passou, nem levaram a julgamento imparcial os chamados principais implicados nas acções que Washington sustenta ser obra de uma organização multinacional islâmica chamada Al Qaeda, liderada, até meses atrás, por um antigo colaborador da CIA e membro da grande família dirigente da Arábia Saudita chamdo Bin Laden.
(Os Estados Unidos da América informaram, meses atrás, que numa "operação secreta" realizada, sem o conhecimento das autoridade de Islamabad, conseguiram matar Bin Laden no Paquistão e lançaram o seu corpo ao mar. Até hoje, não foram mostradas provadas evidentes desta acção - e os EUA alardeiam, grandemente, nos meios de comunicação social, os registos televisivos deste "actos de grande bravura" -, nem o governo do Paquistão confirmou, taxativamente, que as tropas norte-americanas tivessem morto, naquela ocasião, o putativo lider da AL Qaeda. O que se sabe é que o único helicóptero que pousou no interior do edifício onde estaria abrigado o provável Laden se despenhou e incendiou, pouco depois, de tentar empreender a retirada).
Desde que os senhores de Washington, onde então pontificavam, como Presidente um senhor chamado George W. Bush, como vice-Presidente Richard Cheney, como secretários de Estado o general Colin Powel e Condoleeza Rice, e secretário da Defesa Donal Rumsfeld, bem como, numerosos membros do lobby judaico em que se destacavam o ex-vice-Secretário de Estado Paul Wolfowitz e o vice-secretário da Defesa Richard Perle, organizaram a estrutura de poder para intervirem directamente no Afeganistão e Iraque, a pretexto desse organizado e planeado atentado de 11 de Setembro de 2001, nunca foi levado a julgamento um único "conspirador" relevante dos entre 600 a mil que foram encarcerados, como animais na base militar cubana ocupada de Guantanamo.
O sucessor de W.Bush, o fiel democrata do grupo político-financeiro de Chicago, Barack Obama, que prometeu o encerramento da base e um julgamento transparente e explicativo do que se passou naquele dia, reafirmou, quando no poder, o legado do antecessor, colocando no fundo do poço a sua solene promessa eleitoral, e dando enfâse num eventual julgamento de carácter secreto, com juizes e júri militares.
Mas, apesar desta parnafélia de contracções no peito de que tudo seria julgado e castigado -severamente castigado, nas palavras de Bush e, mais tarde, de Obama - o que é certo é que até hoje ainda não começou qualquer julgamento da "tal gente importante", nem conhecemos verdadeiramente que "gente importante" está metida no campo de concentração de Guantanamo...Não digo Auschwistz, para que conste.
2 - Em Abril deste ano, com juizes e júris militares, sem qualquer presença de público, começou o julgamento de um tal Salim Hamdan, que eles - os senhores de Washington - reconhecem ser apenas um motorista de Bin Laden acusado de fornecer apoio material para ações terroristas.
Preso na base militar americana de Guantánamo, em Cuba, o iemenita Salim Hamdan, de 37 anos, foi absolvido, entretanto, de uma acusação mais séria, de conspiração com a Al-Qaeda. Mesmo os jurados militares, bem como o juiz, igualmente um oficial castrense, não deram como provadas estas acusações.
Os EUA acusaram o motorista de participar de conspirações com a Al-Qaeda que incluiam os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 e outros atentados, ajudando a transportar e proteger Bin Laden. Hamdan pode ser sentenciado à prisão perpétua. Desconhecemos a decisão.
Ora, o julgamento de Hamdan, um "soldado" da Al Qaeda, é o primeiro desde que a administração do presidente americano George W. Bush autorizou a criação de um tribunal para julgar suspeitos de terrorismo fora das cortes civis e militares regulares.
Segundo denúncia do jornal americano "New York Times", entretanto, por trás do julgamento, há um "universo paralelo de leis, factos e advogados".
O jornal afirmou que provas consideradas secretas pelas autoridades não são reveladas publicamente no tribunal.
Hamdan foi levado para Guantánamo em Maio de 2002. Ou seja, esteve preso sem culpa formada nove anos.... Ainda não se conhece o veredicto.
(Nos primeiros meses deste ano, o Ministro da Justiça dos Estados Unidos, acossado pela opinião pública, quando Obama anunicou a sua recandidatura para 2012, afirmou que "dentro de dias" iriam começar, em Guatanamo, secretamente, o julgamento de Khaled Cheij Mohamed, kuaitiano de 45 anos; Ramzi ben al Chaiba, iemenita de 38 anos; Ali Abd al Aziz Ali, paquistanês de cerca de 30 anos; Wallid ben Atash, saudita também de 30 anos, e Mustapha al Husawi, saudita de 42 anos, presos em Guantánamo desde Setembro de 2006, como responsáveis pelos apelidados atentado.
Todos eles passaram anteriormente pelas prisões secretas da CIA, onde foram maltratados e inclusive torturados.
Actualmente, admite-se que estejam detidos em Gaunatano cerca de 170 muçulmanos, sem qualquer acusação, nem possibilidade de serem defendidos.
Já a absolvição de Hamdan em relação a parte das acusações foi uma conquista do júri militar contra a procuradoria americana, já que vários críticos afirmavam que o tribunal apenas confirmaria todas as acusações apresentadas pelo Pentágono.
3 - Então o que se passou com os "perigosos" combatentes - entre 600 e mil levados à força para Guatanamo, transportados, por vezes, à força daquela base para outras bases, incluindo europeias (da democrática Europa), e feitos regressados a Guatanano, onde estão na clausura absoluat ou mortos- assassinados - pelos respeitáveis responsáveis do democrático governo dos Estados Unidos?
Sabe-se que uma parte significativa foi, pura e simplesmente, libertada, sem qualquer acusação e no mais absoluto segredo e entregue, uma parte, a despóticos governos, que ainda há meses eram fiéis aliados dos EUA, como o Egipto e a Síria, e hoje são proscristos, como horrorosos criminosos de guerra.
4 - Mas a questão central é a que permanece sem esclarecer: o que aconteceu realmente em 11 de Setembro de 2001.
domingo, 14 de agosto de 2011
DE QUEM É A RESPONSABILIDADE DOS TUMULTOS INGLESES?
1- Quando se analisam e "inspeccionam", os acontecimentos recentes no Reino Unido, na Grécia, Espanha, Islândia, Noruega, e, também, nos Estados Unidos, China, e por toda a América Latina, para não falar, especialmente, em toda a bordadura mediterrânica e do Próximo Oriente muçulmanos, é, neste momento, difícil, em cima dos sucessos e eventos fazer uma resenha, minimamente, consistente, de todo um entralaçado interno aos conflitos e tumultos, buscando apenas como causas únicas as económicas.
Todavia, nos dias de hoje, apesar da catadulpa de dados e informações, por vezes contraditórios - económicos, políticos, culturais, militares - é possivel, até porque a sucessão de crises financeiras, sociais e económicas se sucedem a um ritmo avassalador, podemos materilaizar que existe um traço constante, desde a II Grande Guerra, que são as causas económicas que estão por detrás desses conflitos, que se repetem, mesmo quando a evolução da instabilidade social apenas surge, aparentemente, como por encanto à luz do dia, com carácter mais ou menos violento.
Para mim, a crise petrolífera do início dos anos 70 do século passado, foi, em grande medida, o bojo que deu origem a todos os focos revolucionários que surgiram na Europa, mas particularmente no mundo, desde as vagas tumultuosas, algumas de carácter quase insurrecional, até ao aceleramento dos processos de descolonização em África e no Extremo-Oriente.
Mas também o relançamento económico e industrial da América e da Europa (melhor dizendo da União Europeia) nos anos 80, com seguimento nos anos 90 do século passado, bem como os processos de incremento capitalista no resto do Mundo, com destaque para a Rússia (desagregação da URSS), China, Índia e Japão em meados da década de 90 do mesmo século, teve, como contrapartida, uma nova euforia do capitalismo financeiro na sua fase mais parasitária e sem quaisquer princípios. O que, em termos políticos, levou a uma extensão acelerada do processo reaccionário em todo chamado mundo capitalista ocidental.
Ora, a pressão constante das lutas das classes trabalhadoras desse período, com a melhoria económica levou as classes dominantes a isntituirem muitas das reivindicações do Trabalho na própria estrutura do Estado capitalista (que os seus representantes sociais democratas chamaram Estado Social).
Mas esta euforia - o fortalecimento sem entraves do capital financeiro, com a cristalização de uma elite financeira sem qualquer classificação e uma avidez de enriquecimento sem olhar a qualquer meio, mesmo criminosos vorazes, com um impulso mundial do capitalismo - escondeu, porque nunca existiu uma resposta e acções revolucionárias consistente e de eficácia programática, o larvar alastramento e aprofundamento de uma crise financeira e um incremento descomunal das dívidas públicas, cujas resoluções foram sempre construídas à custa do empobrecimento lento, nos últimos 10 anos, mas constante das classes trabalhadoras e a destruição (iniciada antes) das produções industriais nacionais, com o afastamento dos poderes de decisões das respectivas burguesias.
A situação levou à situação actual: uma crise endémica, económica e financeira, de proporções nunca antes atingidas. E, apesar de todos os paliativos que foram lançados pelas classes dominantes quando surgiu em 2008, verifica-se que o aumento da dívida pública é um facto, e que está a retirar dividendos reais e frutosos é essa elite financeira desclassificada, criminosa.
Significa isto que uma nova crise mais profunda irá surgir, irá levar a novas rupturas sociais. Poderá estar na forja uma nova Revolução? Pode. E os povos oprimidos, saqueados, roubados, tem de levantar a voz, sustentando que têm direito a ela.
As revoluções anticapitalistas derrotadas, como a Comuna, ou que se tornaram reaccionárias, devido à fraqueza do seu desenvolvimento económico e social, como a Soviética e a Chinesa (e que têm de ser críticadas, precisamente, pelo seu reaccionarismo, o que não sucedeu até hoje) são (e foram) indicativas de uma clarificação: nenhuma revolução se mantém eternamente revolucionária, se a luta de classes não for sustentada pela maioria dos povos assalariados e escravizados.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
AFEGANISTÃO: OS VALENTES SOLDADOS DA NATO PAGAM PARA NÃO MORRER
Eis os belos exemplos de democracia, direitos humanos, conquista da liberdade, transparência, honestidade dos promotores do Império ocidental, que se subordinam ao suserano de Washington, atravês da máquina militar norte-americana, chamada NATO. Olhemos, precisamente, para o Afeganistão.
Os subornos, atestam os documentos, estariam incomodando, na altura, o então presidente dos Estados Unidos Geore W. Bush (2001-2009) e outras autoridades norte-americanas, isto segundo a diplomacia daquele país.
O jornal italiano L'Espresso divulgou, a 12 de Agosto, alguns dossiês do departamento de relações internacionais dos Estados Unidos, cedidos pelo WikiLeaks, que solicitavam intervenções "ao máximo nível do governo [do primeiro-ministro Silvio] Berlusconi para acabar com os subornos".
De acordo com o documento, Bush chegou a pedir, pessoalmente, ao primeiro-ministro italiano que interrompesse os pagamentos às "milícias fundamentalistas".
O documento mais antigo sobre o caso é de Abril de 2008.
Em 6 de Junho do mesmo ano, Spogli escreveu para Washington afirmando que Berlusconi "assegurou não saber de nada" sobre os pagamentos.
No entanto, meses depois, o embaixador assinalou, noutra mensagem telegráfica, que a prática continuava e opinou que a actividade militar dos homens de Berlusconi apresentava uma "crescente reputação negativa dos italianos", pois, valentões!!!!, "evitavam os combates, pagando resgates e dinheiro para obter proteção".
Porém, ele admitiu que parte a "má reputação" estava assente em "troca de dados" não escritos e outra parte em "informações dos serviços secretos que não fomos capazes de verificar completamente".
"Verdade ou não, os italianos perderam 12 soldados, menos, portanto, do que grande parte dos aliados com responsabilidades semelhantes", observou em tom de crítica o diplomata norte-americano. Actualmente, o número de militares da Itália mortos no Afeganistão desde o início da guerra no país, em 2004, é 41.
Fontes dos serviços secretos italianos confirmaram ao jornal L'Espresso a existência de pagamentos a líderes locais, frequentemente aliados dos talibãs, com os "fundos para estas 'operações'" geridas por um subordinado do general italiano Nicolò Pollari, ex-diretor do Serviço para Informações e a Segurança Militar (SISMI).
É um jornal norte-americano que o denuncia:
"O dinheiro de um contrato multimilionário de transporte entre os Estados Unidos e o Afeganistão, que teria como objetivo movimentar os negócios no país da Ásia Central foi transferido para membros do Talibã, revelou o jornal americano "Washington Post" neste domingo, citando uma investigação do Exército americano que ainda não foi divulgada ao público.
Segundo o jornal, pelo menos quatro das oito companhias contratadas pelos EUA por 2.16 mil milhões de dólares para transportar mantimentos para as unidades militares no Afeganistão estão ligadas ao crime e/ou ao movimento de guerrilheiros.
A investigação, dirigida também pelo Congresso e pela Agência dos Serviços Secretos externos americanos (CIA), começou há cerca de um ano, no entanto, apesar de os indícios de fraudes, Washington prolongou por mais seis meses o contrato com todas as oito companhias envolvidas (sublinhado nosso).
Ao contrário do Iraque, onde as empresas que trabalham na reconstrução do país são, em grande maioria americanas, no Afeganistão, tal compromisso, é assumido por companhias locais.
Durante o primeiro trimestre desde ano, por exemplo, 53% da verba de contratos no Afeganistão foram destinadas a empreendedores nativos.
Das oito empresas escolhidas para transportar mantimentos para militares americanos, seis são chefiadas por afegãos ou têm participação afegã e apenas duas são consideradas americanas.
A investigação, no entanto, não conseguiu identificar (ou não quis) quais são as quatro companhias que estão desviando dinheiro para os Talibãns.
De acordo com o relatório, os tais quatro "parceiros internos" estão envolvidos em lavagem de dinheiro, suborno e trafulhice político-ideológica.
Como muitas das companhias não têm capacidade de promover a segurança das estradas e nem camiõespara transportar os mantimentos, elas contratariam outros serviços de parceiros "encobertos", que estavam ligadas aos inssurectos, com conhecimento das autoridaes afegãs e norte-americanas.
Um responsável da Defesa norte-americana, no entanto, garantiu ao "Washington Post" que os contratos do sistema de transporte no Afeganistão vão ser totalmente revistos e remodelados assim que os actuais acordos expirem no próximo mês de Setembro.
O que trouxe de novo a intervenção "democrática" dos Estados Unidos e países vassalos ao Afeganistão?
Leia-se o relatório das Nações Unidas sobre o Tráfico de Droga (UNDOC) e meditem. Diz respeito ao ano de 201
"A pobreza e a violência são geralmente retratadas como os maiores desafios enfrentados pelo Afeganistão. Mas basta perguntar os próprios afegãos para obter uma resposta diferente: a corrupção é hoje a maior preocupação deles.
Um novo levantamento feito pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) revela que 59% dos afegãos consideram a desonestidade pública como uma preocupação maior do que a insegurança (54%) e do que o desemprego (52%).
O relatório Corrupção no Afeganistão: Casos de Suborno Relatados pelas Vítimas (em inglês) foi baseado em entrevistas realizadas com 7.600 pessoas em 12 capitais de províncias e em mais de 1.600 aldeias em todo o Afeganistão.
Ele aponta as experiências reais (e não apenas em percepções) de cidadãos que vivem em áreas urbanas e rurais, homens e mulheres, relatadas entre o último trimestre de 2008 e o último trimestre de 2009.
Em 2009, os afegãos tiveram de pagar cerca de US$ 2,5 mil milhões em subornos - o que equivale a 23% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, segundo o relatório.
Por coincidência, esse valor é semelhante ao total de receitas acumuladas pelo comércio de ópio no país em 2009 (estimados pelo UNODC em US$ 2,8 mil milhões).
"Drogas e subornos são os dois maiores geradores de renda no Afeganistão: juntos, eles correspondem a cerca de metade do PIB lícito do país", disse o Diretor-Executivo do UNODC, o italiano Antonio Maria Costa, no lançamento do relatório em Londres.
O relatório mostra que a corrupção faz parte da vida cotidiana no Afeganistão. Durante o período da pesquisa, um a cada dois afegãos teve de pagar pelo menos um suborno a um funcionário público. Em mais de metade dos casos (56%), o pedido de pagamento foi um pedido explícito por parte do prestador do serviço público.
Em três quartos dos casos, o suborno foi paga em dinheiro. O valor médio do suborno foi de US$ 160, num país onde o PIB per capita é de apenas US$ 425 por ano.
Segundo o relatório, as pessoas encarregadas de fazer cumprir a lei são vistas como as mais culpadas na sua violação.
Cerca de 25% dos afegãos tiveram de pagar pelo menos um suborno aos policias e autoridades locais durante o período do inquérito.
Entre 10% e 20% subornaram juízes, delegados do Ministério Público ou membros do governo.
A comunidade internacional não escapou às críticas: 54% dos afegãos acreditam que as organizações internacionais e ONGs "são corruptas e estão no país apenas para enriquecer".
A falta de confiança na capacidade das instituições públicas de fornecer bens e serviços públicos tem feito com que os afegãos a procurem fornecedores alternativos de segurança e bem-estar, inclusive recorrendo a organizações paralelas e criminosas.
"A corrupção é o maior entrave à melhoria da segurança, do desenvolvimento e da governança no Afeganistão", disse o chefe do UNODC. "E também permite outras formas de crime, como tráfico de drogas e terrorismo", alertou.
As notícias recentes revelam que a corrupção está na Presidência da República do Afeganistão e nos Altos Comandos militares da NATO, com especial revelância para a Secretaria de Defesa dos Estados Unidos da América.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
NORUEGA: A FARSA ACTUAL DA TRAGÉDIA ALEMÃ DE HÁ 60 ANOS
O nazi-fascismo actual apresenta-se com novas caras e novos discursos
Claro que só imbecis manipulados é que acreditam em tal perspectiva, e tal ponto de vista e orientação está a ser imposta, diária e sibilinamente, a, praticamente, toda a grande comunicação social ocidental.
As ideias que, aparentemente, emanam de Anders Breivik, o único membro dado a conhecer pela polícia, como executor de uma acção de uma envergadura logística excepcional, são transmitidas por alguns dos grandes partidos europeus mais pró-capitalistas, muitos deles dominando já o poder de certos países ditos civilizados, membros da União Europeia (EU).
Breivik, por muito voluntarioso que fosse e por muito organizado e paciente que possa transmitir na execução neste caso, não conseguiria efectuar o que quer que fosse, no espaço de tempo que nos é apresentado, agindo como um “ser único”.