1 - A senhora Maria Isabel Torres Baptista Jonet, que se avaliza, na imprensa, como Isabel Jonet, mais conhecida, no entanto, como profissional do peditório caritativo, resolveu votar palavra para condenar os pobres, os desempregados, os que nada têm, a pretexto de alguns que utilizam a pedinchisse...Aliás, como ela.
E, toma esta posição, mais uma vez, como fanática da Igreja Católica, e que fala, justamente, em seu nome, pois é Presidente da Federação Europeia dos Bancos Alimentares, da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome e do Banco Alimentar contra a Fome, instituições de topo da sacagem de dinheiro para os cofres do Vaticano.
O que afirma agora esta licenciada, em economia, pela Universidade Católica é que "profissionais da pobreza" em Portugal, que fazem da mendicidade um modo de vida, e apelou ao reforço da cooperação entre instituições de apoio social para combater este flagelo, que chega a ser transmitido de geração em geração.
(Naturalmente já se deveria auditar, não só os dinheiros públicos desviados para a "Católica", mas todas as instituições *caritativas*, nas mãos da Igreja Católica portuguesa.
No entanto, tem de se fazer este reparo para o futuro: com outro regime político, ir-se-á avaliar o papel da dita Universidade - e de outras instituições - em Portugal e dos lucros que dá para os "debilitados" cofres da Igreja Católica, claro isto vai demorar uns tempos, mas, podem crer, não se esquece!!! ).
Os pedintes *profissionais* da Isabel Jonet: a utilização das crianças para sacar dinheiro para a Igreja Católica
"Em Portugal há aquilo a que chamamos a
transmissão intergeracional da pobreza e
temos que quebrar com essa transmissão. Há
profissionais da pobreza habituados a andar de
mão estendida, sem qualquer preocupação em
mudar, e as instituições, por mais
assistencialistas que sejam, têm que fazer o
acompanhamento e a supervisão, para que se
quebrem os ciclos de pobreza. Ou seja, quando
se ajuda uma família pobre, deve-se procurar
que essa família queira deixar de ser pobre e
não encare a assistência como uma forma de
vida", afirmou a dirigente, no final da
conferência de encerramento do 29Oº Encontro
da Pastoral Social.
Para que conste, esta "Pastoral" é uma das
instituições mais suculentas da Igreja Católica.
Estará ela - Isabel - a denunciar o *desgraçado* do Ricardo Espírito Santo Salgado, o antigo líder do Banco Espírito Santo (BES), que, coitado!, não tem um tostão em seu nome - vive naturalmente da mendicidade - ou do rapaz Dias Loureiro, braço direito de Cavaco Silva, vigarista mor do Banco Português de Negócios, que vive do "peditório", pois nem uma "camisa" compra, porque o seu dinheiro não existe, oficialmente?
Ou do próprio Cavaco Silva, que foi seu professor, que, segundo afirma, tem a sua Maria, a viver de uma pensão miserável?
2 - Ora, Jonet, que casou com um antigo jornalista carreirista, que se trespassou para Bruxelas, onde arrecadou *grana*, através do bloco central, com os chorudos ordenados, dos funcionários superiores da UE, como porta-voz da REPER, não vive do ar, vive dos dinheiros que os produtos dos seus peditórios ensacam e são, *caridosamente*, distribuídos por instituições ditas de solidariedade social, cujo centro usurário é a Igreja Católica.
Esta *caridosa pedinte profissional* não pode viver do ar... em 20 anos de voluntariado.
Já dizia o outro, que é da mesma seita: "não há almoços grátis".
*Voluntariado* para quê?
Ela di-lo, claro, mas de forma enviesada que é a "matriz" dos sacripantas católicos sacadores de dinheiro para os cofres da "confraria".
Vejamos a linha orientadora: retirada de uma entrevista, em 2012, à TSF e ao Diário de Notícias. Cito:
«As pessoas passaram a achar que têm direito a todas as prestações sociais e dão-no como adquirido. E portanto muitas vezes - isso verificou-se nos últimos anos - preferem até ir para o subsídio de desemprego do que ter um emprego, ainda que ele seja menos bem pago. Porque sabem que vão ter essa prestação no final do mês: ou o rendimento social de inserção ou o subsídio de desemprego. Ora, isso veio trazer alguma perversidade neste tipo de fórmulas, que são fórmulas de emergência e que deviam ser reduzidas ao máximo. Mas sobretudo para fazer com que este montante que é afectado a estas prestações sociais não atingisse níveis incomportáveis e insustentáveis para o Estado. (...) [o Estado] mete-se demais em coisas em que não deve».
Vamos ao âmago da questão; descodificando, portanto.
Isabel Jonet não quer que o Estado apoie as pessoas em sérias dificuldades, ou seja não "limite" a percentagem real de necessidades dos desfavorecidos, através de "prestações sociais", mas deseja que tal "trabalhinho" seja feito pelo "seu" Banco Alimentar e as Instituições Particulares (Privadas, portanto) de Solidariedade Social (IPSS) - ambos dentro do redil da Igreja Católica - sendo "alimentados" financeiramente pelo Estado.
Ou seja, em termos caridosos católicos, venha a nós o dinheiro do Estado para tratar dos *pobrezinhos*!!!!
Maior cinismo não pode haver, mas é isso que está a suceder.
Estes não necessitam de apoio social. Estão apoiados no chão térreo. Mas recebem alimentos das "instituições" católicas, pagas pelo Orçamento de Estado
Desde a ascensão do actual governo
(PSD/CDS) - mas claro já vinha de antes, do
piedoso António Guterres - que tem, agora,
como ministro da Solidariedade e da Segurança
Social, o beato Mota Soares, ligado à duas das
mais sinistras seitas católicas: OPUS DEI e
Ordem de Malta.
(PSD/CDS) - mas claro já vinha de antes, do
piedoso António Guterres - que tem, agora,
como ministro da Solidariedade e da Segurança
Social, o beato Mota Soares, ligado à duas das
mais sinistras seitas católicas: OPUS DEI e
Ordem de Malta.
É, precisamente, da colocação deste senhor e de outros ligados à Igreja Católica nos postos chaves do aparelho de Estado que se vai privatizando o apoio aos necessitados e se enchem os cofres dos afanados hierarcas daquela, que vivem em luxo escondidos e usufruem de regalias de antigos senhores feudais.
Como se fazem estas manigâncias ?
Referenciamos uma reportagem surgida em 2012 no jornal on line "Dinheiro Vivo", pertencente ao grupo de Joaquim Oliveira/angolanos.
Reparem como se reconfigura toda a estrutura de Estado para colocar os "voluntários" católicos no centro do arrecadação de dinheiro do contribuintes:
"Assistência em casa, serviços de animação, ajuda nas compras, pagamento de serviços: o novo plano do governo para o apoiar os idosos em casa está pronto e prestes a ser assinado. A chave são as Misericórdias e as instituições particulares de solidariedade social (instituições controladas pela Igreja Católica. NM) : o governo vai transferir para as IPSS novas competências, alargando o âmbito - e o cheque financeiro - de um acordo que começou em Agosto com o Plano de Emergência Social. O problema é antigo: hoje há mais de um milhão de pessoas com mais de 75 anos, só há 1876 lares e 40 mil pessoas à espera de entrar.
O acordo tem sido mantido em segredo mas, sabe o Dinheiro Vivo, deverá ser assinado até ao final do mês, depois de ter sido criado um grupo de trabalho que inclui a CNIS (Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade), a União de Misericórdias - estruturas organizacionais ocasionais de controlo da Igreja Católica. NM) e o Instituto da Segurança Social. São estas propostas que vão dar corpo a um novo protocolo, que responde a um desígnio financeiro - mas também político - do governo.
"O Estado não tem vocação para gerir instituições sociais", garantia em Dezembro Pedro Mota Soares. Na mesma entrevista ao jornal i, o ministro da Segurança Social garantia que era urgente transferir os equipamentos para o sector social. "Não fazia sentido investir em mais equipamentos sociais. O que é preciso é maximizar o que temos no país.
"Essa transferência começou em Agosto - com a apresentação do Plano de Emergência Social - e promete, agora, ganhar novo fôlego. O princípio é o mesmo: entregar às Misericórdias e IPSS novos serviços, alargando e potenciando a rede de cuidados. Até agora, as Misericóridas e IPSS limitavam-se - na maioria dos casos e por falta de meios - a cuidar da higiene dos idosos e a entregar alimentação em casa. Mais serviços só com recurso a empresas privadas (mas aquelas instituições são tão privadas como as outras. NM), que dão assistência 24 horas por dia.
Para criar uma alternativa aos privados, o novo protocolo com as Misericórdias e IPSS já prevê, por exemplo, serviços de tele assistência, animação, visitas culturais, transporte de idosos - serviços que muitas empresas privadas já prestam, mas que eram, até agora, considerados demasiados caros para aquelas instituições".
O acordo tem sido mantido em segredo mas, sabe o Dinheiro Vivo, deverá ser assinado até ao final do mês, depois de ter sido criado um grupo de trabalho que inclui a CNIS (Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade), a União de Misericórdias - estruturas organizacionais ocasionais de controlo da Igreja Católica. NM) e o Instituto da Segurança Social. São estas propostas que vão dar corpo a um novo protocolo, que responde a um desígnio financeiro - mas também político - do governo.
"O Estado não tem vocação para gerir instituições sociais", garantia em Dezembro Pedro Mota Soares. Na mesma entrevista ao jornal i, o ministro da Segurança Social garantia que era urgente transferir os equipamentos para o sector social. "Não fazia sentido investir em mais equipamentos sociais. O que é preciso é maximizar o que temos no país.
"Essa transferência começou em Agosto - com a apresentação do Plano de Emergência Social - e promete, agora, ganhar novo fôlego. O princípio é o mesmo: entregar às Misericórdias e IPSS novos serviços, alargando e potenciando a rede de cuidados. Até agora, as Misericóridas e IPSS limitavam-se - na maioria dos casos e por falta de meios - a cuidar da higiene dos idosos e a entregar alimentação em casa. Mais serviços só com recurso a empresas privadas (mas aquelas instituições são tão privadas como as outras. NM), que dão assistência 24 horas por dia.
Para criar uma alternativa aos privados, o novo protocolo com as Misericórdias e IPSS já prevê, por exemplo, serviços de tele assistência, animação, visitas culturais, transporte de idosos - serviços que muitas empresas privadas já prestam, mas que eram, até agora, considerados demasiados caros para aquelas instituições".
3 - Eis o cerne triangular do negócios caritativo
da Igreja Católica: os peditórios regulares
da senhora Isabel Jonet, que arrecada
milhões em géneros e dinheiros que
atribui, selectivamente, as IPSS e às
Misericórdias e os dinheiros do Orçamento de
Estado doados pelos governos ligados a essas
sugadoras.
Passamos a expor: As IPSS e as Misericórdias,
em maioria, são estruturas capitalistas da
Igreja Católica.
Recebem dinheiro do Estado e dos utentes - ou
seja, ganham a dois carrinhos.
As IPSS são dirigidas pela Confederação
Nacional das Instituições de Solidariedade
(CNIS), cujo presidente é um hierarca de
cabeção, o padre Lino Maia e as Misericórdias
estão controladas pela União das Misericórdias
Portuguesa (UMP) - em número de 400 -,
presidida desde 2006 pelo *irmão da
Misericórdia do Porto* de seu nome Manuel
Lemos, de que se retira do seu "curricullum" o
facto nada displicente de ter sido o chefe de
gabinete de Leonor Beleza, ministra da Saúde
de Cavaco Silva.
///Referenciamos alguns dados deste senhor da sua extensa passagem pela estrutura de Segurança Social estatal e aproximados para podermos meditar como a Igreja Católica +penetra+ por todos os poros no aparelho de Estado:
Vogal do Conselho Directivo da Comissão Regional de Segurança Social do Porto; Presidente em dois mandatos da Administração Regional de Segurança Social do Porto; Presidente do Conselho Geral do Hospital de S.João e Comissário Regional do Norte da Luta contra a Pobreza (seis anos!!!).///
Entremos agora no âmago da questão - ou seja, na receptação de dinheiro do Estado por parte da Igreja Católica, em nome da *caridade*.
2010, os portugueses estão a ser roubados pelo Estado nos seus salários e pensões.
A Igreja Católica vai receber uma parte significativa do Orçamento de Estado.
Alguns dos abutres católicos: Isabel e a Ordem de Malta.
A reportagem é da imprensa portuguesa da altura:
"As instituições de solidariedade social assinam hoje um novo acordo de cooperação com o Governo.
As verbas a transferir pelo sector público - mais de 2500 milhões de euros em dois anos - vão beneficiar de uma actualização ligeiramente abaixo da inflação do valor da comparticipação pública por utente em creches, lares, centros de dia.
Vogal do Conselho Directivo da Comissão Regional de Segurança Social do Porto; Presidente em dois mandatos da Administração Regional de Segurança Social do Porto; Presidente do Conselho Geral do Hospital de S.João e Comissário Regional do Norte da Luta contra a Pobreza (seis anos!!!).///
Entremos agora no âmago da questão - ou seja, na receptação de dinheiro do Estado por parte da Igreja Católica, em nome da *caridade*.
2010, os portugueses estão a ser roubados pelo Estado nos seus salários e pensões.
A Igreja Católica vai receber uma parte significativa do Orçamento de Estado.
Alguns dos abutres católicos: Isabel e a Ordem de Malta.
A reportagem é da imprensa portuguesa da altura:
"As instituições de solidariedade social assinam hoje um novo acordo de cooperação com o Governo.
As verbas a transferir pelo sector público - mais de 2500 milhões de euros em dois anos - vão beneficiar de uma actualização ligeiramente abaixo da inflação do valor da comparticipação pública por utente em creches, lares, centros de dia.
Mesmo assim, o sector está satisfeito. A cerimónia terá lugar às 15h no Palácio de São Bento, em Lisboa, e será presidida pelo primeiro-ministro.
"É um bom acordo porque no anterior as comparticipações ficaram congeladas", diz ao DN/Dinheiro Vivo, Lino Maia, o presidente da Confederação das Instituições de Solidariedade (CNIS), a maior estrutura do sector social.
Esta área tem vindo a ganhar muito peso nos últimos anos à medida que a Segurança Social foi passando mais competências de apoio social para as instituições, a maior parte delas ligadas à Igreja Católica.
Além da CNIS, o acordo será assinado pela União das Misericórdias e pela União das Mutualidades.
A presença de Pedro Passos Coelho serve "para dar total visibilidade ao tema". "Até pelo dinheiro que envolve, sobretudo numa altura em que o País tanto precisa", observa outra fonte próxima das negociações.
O valor a transferir em 2011 e 2012 deverá ultrapassar facilmente os 2500 milhões de euros.
Em 2010, o protocolo valeu às mais de 3500 instituições para cima de 1200 milhões de euros (valor a que acrescem outros subsídios e benefícios fiscais), mas ficou congelado (0% de actualização).
Agora, a verba contratada duplicará (assinada por dois anos para que as instituições "programem a actividade de forma mais sustentada") e o valor de cada resposta social (a comparticipação que o Estado dá por cada criança, idoso, deficiente) terá um pequeno aumento. Deverá ficar abaixo de 3%(ver caixa).
Mais: "estamos a trabalhar com o Governo para alargar o número de respostas", refere o líder da CNIS. Ou seja, para além do efeito de preço, o bolo da ajuda tenderá a engordar pois haverá mais gente a cargo das instituições sociais".
A íntima ligação entre a hierarquia da Igreja Católica e o governo actual
Pesquisando ainda a imprensa:
O sector social (explicitemos, a Igreja Católica.NM)e Governo
assinaram, a 8 de Novembro, o Protocolo de Cooperação para
2013 e 2014.
O documento prevê um aumento de 0,9 por cento para a
generalidade dos acordos com a Segurança Social. Este aumento
representa cerca de 30 milhões de euros, não estando claro,
contudo, o valor total da comparticipação.
As transferências, provindas directamente do Orçamento do
Estado, têm vindo a conhecer um aumento anual de cerca de
1% (cerca de 17 milhões de euros), ao valor total de
financiamento, sem que, contudo, seja possível desagregar essa
despesa ou tão pouco sindicá-la.
Os últimos relatórios do Tribunal de Contas específicos sobre o
assunto datam de 2004 e de acordo com o Relatório sobre a
Conta Geral do Estado de 2011 elaborada por esta entidade, o
subsistema de acção social foi essencialmente financiado (em
82,5%) por “Transferências correntes da Administração
Central” (€ 1.470,1 M) e também por € 163,6 M (9,2%) de
receitas consignadas transferidas pela SCML. Na despesa, 84,1%
(€ 1.373,9 M) respeitam a transferências e subsídios para as
IPSS e 5,4% (€ 88,8 M) a transferências e subsídios para as
“Famílias”.
No Orçamento do Estado para 2012, a dotação orçamental para
as instituições sem fins lucrativos era de €1.549.439.343,00".
São portanto muitos milhões de euros, a que se
somam benefícios fiscais, diferenciações na taxa social única.
Portanto, tudo sem controlo, a não ser a entrada nos bolsos da
comandita Católica.
Eis, portanto, em todo o
seu esplendor os "pedintes" da
hierarquia católica, onde se inclui
a senhora Jonet, sacando o dinheiro
aos contribuintes.
Sem qualquer pena de cadeia....
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