Como salvar o Estado Social sem novos impostos sobre as grandes fortunas?
A alta finança portuguesa - e internacional, principalmente esta - que foi o fomentadora da última crise financeira, que conduziu à crise generalizada que atinge a sociedade portuguesa (mas igualmente toda a sociedade mundial) está, hoje, num processo organizado e acelerado de ameça em geral da República e, em particular, o actual regime.
Colocada, quando a crise financeira saltou e se agudizou, sob a ameaça de ser intervencionada, e, em último caso de ser nacionalizada, essa alta finança hesitou e encolheu, momentaneamente, as garras. Foi sol de pouca dura.
O governo, que agora se "empola", dizendo que defenderá o "Estado Social" teve, nessa altura, a possibilidade de o fazer, com toda a legalidade e destroçando a arrogância da banca e dos banqueiros em três tempos. Deixava essa Banca, inútil e especulativa, cair na bancarrota e reorganizava todo o sistema financeiro, tendo como pressuposto na defesa do crédito a quem desejasse investir na produção, assegurar as receitas das segurança social, impor impostos altamente penalizadores à alta finança, e evitar que os banqueiros enviassem, ainda mais, o dinheiro em depósito para of-shores.
O governo, se fosse embuído de interesses de defesa dos assalariados, ficaria assim a *reinar* sob todo o crédito, ou seja, colocá-lo, sem pestanejar, ao serviço do "Estado Social".
Não o fez. Pelo contrário, encheu os cofres dos bancos quase falidos com a garantia do Banco do Portugal. Recorrendo depois a empréstimos, optando por se submeter aos ditames de créditos, mesmo de recusas dos mesmos em emprestar, com juros mais elevados, hipotecou praticamente todo o Estado, estando agora de calças na mão, com um défice alarmante, engordando a alta finança, indo buscar tudo o que pode aos assalariados, públicos e privados, e mesmo à pequena burguesia.
Para salvar o "Estado Social", na actual situação de chantagem do sistema financeiro (nacional e internacional), um governo que o defenda só tem uma hipotese de envergadura: lançar um novo imposto, mas um imposto sobre as grandes fortunas, sobre os financeiros especulativos, sob os magnates das bolsas, sem lamentações, nem contemplações.
Mas, não é isso que este governo está a fazer, está a preparar um conjunto de medidas mais restrivas nos benificios de quem trabalhava e irá lançar impostos adicionais ou indirectos sobre a grande massa do pessoal assalariado, que englobará uma parte significativa da classe média.
O governo para satisfazer os seus amos da finança está a esticar a corda.
As reivindicações que estão a chegar às ruas - se não forem controladas apenas para destapar a panela - vai colocar em enfrentamento um jogo de forças, que poderá fazer saltar dos carris a paz podre que se tem vivido nos últimos anos.
Colocada, quando a crise financeira saltou e se agudizou, sob a ameaça de ser intervencionada, e, em último caso de ser nacionalizada, essa alta finança hesitou e encolheu, momentaneamente, as garras. Foi sol de pouca dura.
O governo, que agora se "empola", dizendo que defenderá o "Estado Social" teve, nessa altura, a possibilidade de o fazer, com toda a legalidade e destroçando a arrogância da banca e dos banqueiros em três tempos. Deixava essa Banca, inútil e especulativa, cair na bancarrota e reorganizava todo o sistema financeiro, tendo como pressuposto na defesa do crédito a quem desejasse investir na produção, assegurar as receitas das segurança social, impor impostos altamente penalizadores à alta finança, e evitar que os banqueiros enviassem, ainda mais, o dinheiro em depósito para of-shores.
O governo, se fosse embuído de interesses de defesa dos assalariados, ficaria assim a *reinar* sob todo o crédito, ou seja, colocá-lo, sem pestanejar, ao serviço do "Estado Social".
Não o fez. Pelo contrário, encheu os cofres dos bancos quase falidos com a garantia do Banco do Portugal. Recorrendo depois a empréstimos, optando por se submeter aos ditames de créditos, mesmo de recusas dos mesmos em emprestar, com juros mais elevados, hipotecou praticamente todo o Estado, estando agora de calças na mão, com um défice alarmante, engordando a alta finança, indo buscar tudo o que pode aos assalariados, públicos e privados, e mesmo à pequena burguesia.
Para salvar o "Estado Social", na actual situação de chantagem do sistema financeiro (nacional e internacional), um governo que o defenda só tem uma hipotese de envergadura: lançar um novo imposto, mas um imposto sobre as grandes fortunas, sobre os financeiros especulativos, sob os magnates das bolsas, sem lamentações, nem contemplações.
Mas, não é isso que este governo está a fazer, está a preparar um conjunto de medidas mais restrivas nos benificios de quem trabalhava e irá lançar impostos adicionais ou indirectos sobre a grande massa do pessoal assalariado, que englobará uma parte significativa da classe média.
O governo para satisfazer os seus amos da finança está a esticar a corda.
As reivindicações que estão a chegar às ruas - se não forem controladas apenas para destapar a panela - vai colocar em enfrentamento um jogo de forças, que poderá fazer saltar dos carris a paz podre que se tem vivido nos últimos anos.
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