terça-feira, 21 de setembro de 2010

A SANTA SÉ MANOBRA COM "SANTIDADE" OS BRANQUEAMENTOS


O presidente do Instituto das Obras Religiosas (Banco do Vaticano), Ettore Gotti Tedeschi, encontra-se sob suspeita por violar a nova lei de lavagem de dinheiro, segundo as autoridades locais.

O anúncio chocou o Vaticano. O secretário de Estado garantiu que tanto Tedeschi como o director-geral do banco, Paolo Cipriani, tinham todo o apoio da instituição, e, segundo comunicou, todos os dados exigidos pela nova lei estão disponíveis no Banco de Itália.

De acordo com as agências noticiosas italianas, a nova lei de lavagem de dinheiro que Tedeschi foi acusado de violar – em vigor de 2007 - obriga os bancos a comunicar a identidade do mandatário de qualquer operação financeira e o seu objectivo. Na investigação levada a cabo pelo Ministério Público de Roma, já foram congelados cerca de 23 milhões de euros depositados num outro banco.

Sabem que é o figurão Tedeschi?

Em Setembro de 2009, o representante do Santander em Itália, Ettore Gotti Tedeschi, foi nomeado presidente executivo do IOR.

O branqueamento já estava em movimento há, pelo menos, dois anos, e naturalmente, o responsável do Santander estava a par de tal movimento. Até porque o Santander, que é um banco do OPUS DEI, tem um "curricullum" de branqueamento e movimentações em serviço da Santa Sé por todo o Mundo, com especial relevância na América Latina.

O que quer dizer que, em termos práticos, e eu se fosse investigador faria isso, ia aprofundar a ligação entre os bancos da OPUS DEI e o IOR em todo o negócio sujo que afecta o capital financeiro em toda a Europa Ocidental, Rússia e China.

Não é? A santidade é uma grande máquina de fazer dinheiro especulativo.

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