quarta-feira, 22 de maio de 2013

DROGA E SISTEMA FINANCEIRO MUNDIAL: A SOLUÇÃO ESTÁ NA RUPTURA DO PODER


1 – Os autoridades norte-americanas, através da sua mais corrupta entidade governamental, a DEA, o Departamento de Combate à Droga, e com a cumplicidade do Estado cabo-verdiano, capturaram, ilegal e traiçoeiramente, no interior de um país independente, um dos seus comandantes militares, acusado de ser um traficante de droga, mas reconhecido, precisamente, pelas instituições governamentais que gerem esse país, a Guiné-Bissau.

Os EUA arrogam-se em direito privado unilateral de intervir, como os antigos senhores feudais, no interior de territórios e Estados, como se fossem – e o são na realidade – assassinos predadores para obter espólios das riquezas dos povos e actores nazis-fascistas que elevam a doutrina de Estado, tal como Adolf Hitler, nos anos 30 e 40, um programa de conquista territorial em nome de “um espaço vital” que, na sua versão, se resume, apenas, a uma extensão do território dos Estados Unidos da América, em nome da sua “segurança nacional”.

Espezinham, em nome dessa pretensa atitude imperial, direitos nacionais, interesses próprios de povos, que não podem utilizar as riquezas da sua produção interna ou do seu subsolo, porque esse Estado imperial predador eleva a sua supremacia militar como arma de opressão e de humilhação de outros seres humanos.

São, na realidade, na actualidade, criminosos contra a Humanidade e como tal devem ser denunciados e tratados, para no momento preciso, sejam julgados e encarcerados – os seus dirigentes políticos, económicos, policiais e militares – para cumprimento de tais sentenças.

O pretexto foi a traficância de droga na Guiné-Bissau, em que um dos principais intermediários na região seria o comodoro Bubo na Tutcho, justamente um dos dirigentes militares da Guiné-Bissau ligado aos Estados Unidos da América desde o golpe de Estado de 1998, que afastou o antigo Presidente Nino Vieira da Chefia do Estado, com a própria ajuda de Portugal.






2 – Nasci e cresci numa pequena vila raiana portuguesa, precisamente, onde, nessa época, um dos  privilegiados meios de enriquecimento da burguesia local, essencialmente, comercial, era o contrabando, a par da utilização “braçal” ocasional de mão-de-obra.

Assisti, presencialmente, como miúdo, a traficâncias e vi com os meus próprios olhos como se efectuavam as transacções, quem eram os beneficiados, os servidores e controladores: conheci a época do “contrabando” do sabão, do café, dos emigrantes e a primeira fase da traficância de droga.

Desta experiência, fiquei a saber que é impossível efectuar contrabando de fronteira em larga escala e organizada, sem a aprovação directa das entidades policiais e para-policiais em intervenção nos dois lados da raia.

Quando havia qualquer acto de prisão relacionado com este tráfico era porque o visado – ou os visados – actuava(m) fora da alçada do “controlo” daquelas entidades ou dos principais “comerciantes” ligados ao mesmo contrabando. Que inclusive enquadrava certos hierarcas religiosos.

Ou então, os detidos eram simples serventuários, os serviçais que levavam o “produto”, e ultrapassavam a “dose” contratual estabelecida com o agente policial de “serviço” na contagem dos volumes transaccionados.

Já adulto e muitos anos depois, precisamente em 1986, como jornalista profissional, fiz uma viagem, em serviço, acompanhando o então Primeiro-Ministro de Portugal ao México, que foi recebido no Palácio Presidencial.

Conheci, então, ocasionalmente, alguns jornalistas mexicanos, e nos minutos de conversa que mantivemos, um deles foi taxativo:  Aqui está estabelecido o “quartel-general” do negócio da droga. 

Na ocasião, para mim, foi um desabafo, foi uma simples frase. Posteriormente, vi a sua razão.

Meses depois tomei conhecimento pelos jornais que o seu anterior Chefe de Estado Carlos Salinas teve de fugir do país, refugiando-se na Irlanda, acusado, entre outras malfeitorias pela sua ligação directa à traficância de droga. 

Mais tarde, ou pela mesma altura, é detido o general que actuou como seu Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, por envolvimento no mesmo tráfico.

O Presidente, que se encontrou com o então PM português António Guterres, Ernesto Zedillo, veio também a ser acusado de práticas fraudulentas na gestão dos dinheiros públicos e, também, por cumplicidades directas com os “capos” da droga.

Era, no entanto, um homem de mão dos EUA, que se formou na Universidade de Yale, e pagaram-lhe os favores: após a saída da Presidência, não foi julgado, e tomou posse como administrador executivo de várias empresas dos Estados Unidos (Procter and Gamble, Alcoa e Union Pacific, esta última proprietária dos caminhos de ferro mexicanos, privatizados durante o seu mandato).

Adicionalmente, participa ainda em alguns programas das Nações Unidas, relacionados com o financiamento a países em via de desenvolvimento.

Foi também questionado relativamente a actos de gestão fraudulenta ocorridos no FOBAPROA.

3 – A produção, comercialização e venda das drogas têm uma imensa e complexa rede de pessoas, mas, na actualidade, está tudo nas mãos dos poderes estabelecidos: políticos, militares-securitários, financeiros, judiciais.

O negócio da droga é hoje um assunto de Estado, e nele estão implicados os dirigentes das grandes potências e dos principais bancos e sistemas financeiros mundiais.

Claro que há intermediários tidos como “fora da lei”.

A começar, justamente, pelos Estados Unidos da América.

Desde o próprio departamento anti-droga (a DEA), mas 
igualmente os serviços secretos, em especial a CIA,  os representantes dos cartéis e bancos ligados ao investimento do dinheiro da traficância no Congresso e Câmara dos Representantes, mas também as autoridades castrenses/e de segurança, que actuam dentro do país, ou estão destacados, como ocupantes, em vários Estados do Mundo.

O exemplo mais flagrante, actualmente, é o Afeganistão, que trataremos mais à frente.

Mas já sucedeu no Vietname, no Laos e no Cambodja, entre muitos outros países.

A realidade.

Os dados são das Nações Unidas. 

Em 1998, foram injectados, legalmente, repito, legalmente, na economia mundial 352 mil milhões em dinheiro da droga.

Justificam os “peritos” financeiros dos principais Estados: sem esse dinheiro, a economia global ter-se-ia desmoronado desde então e – sublinho eu – vários grandes bancos dos EUA e da Europa teriam ido à falência.

Ora, o centro do sistema financeiro mundial é Wall Street em íntima ligação com o Banco do Vaticano, o Instituto per la Opere della Religione (IOR),  logo a administração norte-americana, como braço político daquele, e a Santa Sé, que domina o sistema financeiro europeu, e em grande parte sul-americano, com forte presença nos EUA,  ambos, portanto, vivendo numa crise permanente e claro na especulação permanente, que lhes está inerente, têm de contar, como do pão para a boca, do negócio da droga.

O sistema financeiro em estertor, minado por contradições cada vez mais insolúveis, principalmente no domínio da produção e da industrialização,  necessita, seja por que meio for, do controlo directo e radical dos investimentos de muitos milhares de milhões – triliões de euros/e/ou dólares que montaram, fomentarem e alargaram, através de gangues de proporções imensas no negócio das drogas em, praticamente, todo o Mundo.

O director do Departamento das Nações Unidas sobre a Droga e o Crime (UNODC), o italiano Antonio Maria Costa, explicou, em 1999,  que o dinheiro acima citado foi o “único capital de investimento líquido” que serviu, precisamente, para “salvar” grande bancos da falência no ano em causa, 1998.

Claro que todas estas operações tiveram o assentimento directo e foram coordenadas pelas autoridades em Washington, no Vaticano, em Bruxelas e em Londres, pelo menos.

 “Empréstimos interbancários foram financiados pelo dinheiro que se originou do tráfico de drogas e outras actividades ilegais … Havia sinais de que alguns bancos foram resgatados dessa forma”, disse Costa ao jornal britânico Observer em 2009.

Esses biliões ou triliões entraram, calmamente, no sistema económico e os seus possuidores transformaram-se em “pessoas respeitáveis”, pois eram políticos, banqueiros, altas patentes militares ou intermediários, agora considerados “investidores” de “cadastro limpo”, estilo Uribe, da Colômbia ou Zedilho, do México, ou “donos” mafiosos de Las Vegas, ou os mórmons comerciantes de Salt Lake City.

4 – A especialização especulativa financeira do tráfico de droga – legal e ilegal  - transformou-se, deste modo, em objectivo geo-político e geo-estratégico para os principais do poder do grande capital financeiro.

Combater a droga, como um cancro social, deixou de ser um acto de justiça, mas adquiriu, na realidade, o estatuto de projecto de primeiro plano de controlo de dinheiro, logo, de segurança nacional e de segurança do “espaço vital” em todas as zonas do globo.

E assim entramos directamente no Afeganistão.

Existe hoje mais traficância e cultivo de papoilas brancas no Afeganistão do que no tempo dos talibans. 

É um facto. Está registado.

E quem controla este negócio rentável?

Os valores são oficiais, das Nações Unidas. 

Os senhores do Afeganistão (locais e ocupantes) recebem, na actualidade, anualmente, mais de quatro mil milhões de dólares da droga, tida como ilegal.

Segundo as estatísticas da UNODC, 92% dos opiáceos produzidos no mundo que não possuem uso farmacêutico procedem do Afeganistão, que actualmente dedica mais espaço ao cultivo da papoula branca do que a América do Sul ao cultivo da árvore da coca.

Além disso, o Afeganistão, UNODC dixit, é, neste últimos anos, o maior produtor de haxixe do mundo.

Para onde vai aquela soma astronómica?

A maioria para os ocupantes da NATO (e naturalmente para os seus apoiantes internos, Karzai e companhia).

É o UNDOC que o sustenta: um quatro do dinheiro recebido vai para os cultivadores, o restante para os “controladores”, cuja cabeça central é a DEA norte-americana, os militares daquele país, bem como os seus numerosos grupos paramilitares.

Segundo o UNODC, que explica num relatório intitulado “Vício, crime e rebelião”, 3,4 mil milhões de dólares são produzidos, anualmente, a partir dos opiácios no Afeganistão. 

Deste valor, os talibans recebem apenas cerca de 4 por cento, os cultivadores 21%. 

Então oque acontece aos restantes 75%?

São distribuídos pelos ocupantes e pelos senhores da guerra locais que estão ao lado da NATO.

Para onde vai este dinheiro?

Para o grande sistema financeiro internacional.

(Só um pormenor – os talibans em 2000 começaram uma campanha interna para controlar a expansão do cultivo da papoula branca. Quando se deu a ocupação do Afeganistão por parte dos EUA e dos seus sequazes, incluindo os portugueses? Em 2001: Será mera casualidade?).

Um facto: a implantação desde 2001 dos EUA no Afeganistão, além do seu propósito económico de controlo de matérias-primas, nomeadamente o petróleo e o gás do país, mas igualmente como placa geo-estratégica para toda a região do Médio-Oriente e do Cáspio, onde se concentras as maiores reservas mundiais de gás, e, possivelmente de petróleo, o certo é que foi estabelecida um conjunto de rotas de abastecimento e fornecimento de drogas com íntima ligação a todo o sistema económico mundial.

Não é por acaso que houve uma pressão militar dos Estados Unidos – com cumplicidades de certos Estados europeus – para desmembramento da Federação Jugoslava e criar umas espécies de protectorado em Kosovo, Macedónia, e, mais diluído no Croácia e Bósnia.

O que é certo é que a rota principal de abastecimento de drogas, em especial opiácias, do Afeganistão para a Europa, tem como trânsito a Turquia – uma placa giratória de dupla importância, civil e militar – e “caminhos de passagem” pelas Balcãs. São valores, segundo a ONU, da ordem dos 20 mil milhões de dólares anuais.

Talvez se perceba, também aqui, a pretensão “obsessiva” dos EUA, com a cumplicidade do Vaticano e da Alemanha (foram os dois países europeus, sim porque a Santa Sé é um país, que mais contribuíram para a separação da Croácia da Federação Jugoslava) pelo desmembramento e controlo daquela região.

O relatório da ONU, que temos citado, especifica que o volume de negócios global criado por opiáceos atinge cerca de 65 mil milhões de dólares, dos quais entre 90 e 95% é lavado através de actividades "legais" de comércio e introdução no sistema bancário.


Ora, grande parte deste negócio e do consequente “encobrimento” do dinheiro no interior do sistema financeiro acontece nos Estados Unidos.

Ou seja, o grande mercado de recepção e distribuição de drogas passa, em grande medida  pelos próprios EUA.

Socorro-me de dados oficiais, divulgados, para justificar esse movimento.

Naquele país, calcula-se – estatísticas oficiais de 1990 -  que entre 5 a 15 mil milhões de dólares (20%), dos valores entre 50 e 75 mil milhões, que se gerem em torno do comércio de drogas  foram desviadas para fora do país: um terço em moeda, o restante por meios bancários norte-americanos de transferência electrónica.

Estima-se que entre cinco a dez mil milhões sejam para pagar os intermediários do tráfico, principalmente colombianos e mexicanos.

Os especialistas sustentam que este movimento, embora os volumes sejam grandes, é, todavia, muito inferior aos valores que chegam e permanecessem dentro do país.

Todavia, a própria administração está a combater esta saída de dinheiro, que é sintoma de debilidade da descrença na segurança do sistema financeiro norte-americana, porque o seu valor tem um impacto negativo na própria balança de pagamentos, encarando esta “fuga de capitais” com a gravidade que estão a fazer com os próprios gastos em importações de mercadorias legais.  

Em 2005, o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Drogas, proveniente do UNODC, revelou que o valor do mercado ilegal de drogas deve ter atingido os 13 mil milhões do países e territórios produtores, cerca de 95 mil milhões nas transacções correntes e mais de um bilião de dólares nas entradas finais, isto tendo em conta as eventuais perdas.

Em termos de movimentação financeira bancária é muito dinheiro.

Pode não ser a primeira actividade directa do aprovisionamento de Capital pelo lúmpen grande capitalismo internacional, mas corresponde a uma fatia de tal maneira elevada que, necessariamente, será levada em conta nas opções geo-estratégicas e geo-económicas das grandes potências, em especial dos grandes centros financeiros.

Por isso, é que o caso da invasão do Panamá, em 1989, não pode ser visto apenas como um processo de evitar que um antigo aliado de peito dos Estados Unidos, e seu agente da CIA, o general Noriega, fugisse ao seu controlo geo-estratégico-militar.

Em causa estava, também, todo o comércio de droga, cuja intermediação a nível de transporte e de “lavagem de dinheiro”, sob a supervisão de Noriega, que envolvia outros componentes de contrabando, começava a desemparar o “abraço” norte-americano na “asfixia” da produção de cocaína da Colômbia, e por tabela, do Peru, da Venezuela, da Bolívia e do Brasil.

4 – Eis, pois o cerne da questão.

O comércio, desde a produção ao transporte e à própria venda/distribuição, de drogas ilegais (mas também legais, e falaremos à frente) não está concentrado no “espaço vital interno” dos Estados Unidos, nem no centros principais das finanças mundiais (Vaticano, Wall Street e City londrina) é uma actividade muitinacional, que se estende numa escala planetária.

O que pressupõe uma estratégia de controlo como fazendo parte do “espaço vital” dos interesses nacionais fora do seu território.

Os seus lucros dependem do espaço geográfico dos locais de produção e de consumo, da existência de fronteiras nacionais e da legislação de cada Estado nacional.

Quer isto dizer que os lucros e mais valias dessa cadeia de economia de droga e de outros produtos ilegais que, por vezes, estão dentro das mesmas redes e rotas, levam a procurar harmonizar alianças políticas e militares, subornos nas proporções definições de políticas governamentais, através de chamados programas de assistência de erradicação das próprias drogas, que não passam de “instituições de fachada”, estilo DEA, USAID, para controlar internamente a produção e distribuição dos produtos ilícitos.

E, acima de tudo, subornados por bancos colocados estrategicamente para financiar programas ditos de “actividade económica”, mas que são, na realidade, entidades bancárias “encobertas” para financiar conflitos guerreiros ou anti-guerrilheiros, para proteger a actividade ilícita garantida pelos governos e exércitos desses países, como é o caso da Colômbia, das Honduras, do Paquistão, e até a própria Birmânia, ou como já sucedeu (e continua a suceder noutras escalas) no Brasil, Argentina, Venezuela, Bolívia ou Perú.

Ou então, instituindo, encobertamente, entidades bancárias ou parabancárias nos próprios países de economia desenvolvida, como aconteceu nos EUA, com os Casos “Irão/Contra” e detenção arbitrária de Noriega e, agora, sucede na Guiné-Bissau.

(Claro que na Guiné-Bissau o objectivo é mais extenso e pressupõe o controlo naval-militar de todo o golfo da Guiné, com os olhos postos, principalmente, no petróleo da Nigéria).

Ora toda a “lavagem de dinheiro ilegal” não estaciona nas mais valias das drogas, mas, normalmente está associado ou actua em parceria, ou paralelamente, com a própria e simples fuga de capitais, o contrabando de armas,  de diamantes e outros riquezas, como o lítio,  de produtos electrónicos, de matérias primas para a fabricação de armas nucleares,  bem como os lucros, aparentemente, mas só aparentemente, sob o controlo de máfias (como o tráfico de jovens, prostituição, hotéis, casinos, casas de câmbio- hoje muito em voga, entre outros). 

O exemplo mais gritante é o Estado norte-americano do Nevada, em particular a cidade de Las Vegas.

Não nos fixemos somente no aspecto da droga ilegal e da sua “lavagem de dinheiro” para a introduzir no sistema financeiro legal (Quando à lavagem de dinheiro, a ONU estimou que são processados entre 120 a 500 mil milhões de dólares – e estou a falar de narco-dólares -  por ano através do sistema bancário mundial ), mas sim num papel crescente da produção e distribuição de drogas legais e como o sistema usa os países menos desenvolvidos.

Convém não esquecer, pois, que é um assunto grave e terrivelmente criminoso.

Vamos abordá-lo, sinteticamente, para acabar este texto.

5 -  É a existência nos principais países do chamado primeiro mundo, com os EUA, à cabeça, onde são produzidas, mais ou menos, legalmente, mais legalmente, ligadas à sua omnipresente indústria farmacêutica, milhares de milhões de dólares em drogas sintéticas.

Vão desde os alucinogénios, estilo LSD, mas a depressivos e estimulantes, onde se incluem metamfetaminas, que conforme o destino imediato, podem ser confeccionados em laboratórios, mais ou menos clandestinos, ou abertamente legais. 

Basta transformá-lo, com um simples documento, em produtos farmacêutico, consentido pela indústria farmacêutica e pela INFARMED lá do sítio, a FDA (Food and Drug Administration).

A introdução da indústria farmacêutica na difusão e comercialização das drogas, ditas legais, ainda é pouco conhecida. 

Como é pouca conhecida a sua interligação, a esse nível, comercialização da droga, na entrada do sistema financeiro mundial. 

Mas que existe, isso existe, e desempenha um papel relevante nesse criminoso comércio.

Exemplos: os grandes “trusts” farmacêuticos, que dominam sem qualquer rebuço, a produção internacional de fármacos, pode, com toda a naturalidade, utilizar os benefícios legislativos legais de outros países, facilmente subornáveis, para enriquecer. 

Falemos por exemplo do Rohypnol, que é trabalhado na Colômbia, México ou na Suíça, em nome do grande laboratório Hoffmann-La Roche. 

Pois, é vendido, com grandes lucros, nos Estados Unidos da América, onde não pode ser produzida ou transaccionada legalmente.

Nos próprios Estados Unidos, estão a disseminar-se, largamente, o cultivo de “marijuana” (cannabis) como planta natural para fins terapéuticos. 

Na realidade, por detrás desta fachada, está já um rendoso mercado comercial, que contempla mais de 25 % do uso naquele país, como mera droga.

Mas pode falar-se, por exemplo de drogas produzidas em alguns países, como sendo destinadas à cura de doenças graves, como a sida, que na realidade são produzidas industrialmente para serem drogas injectáveis, perigosas, no mercado corte-americano.

Como se pode atacar este flagelo?

Somente com uma ruptura do actual poder político. 

Não há outra alternativa.

Ou se controla, revolucionariamente, todo o sistema financeiro mundial, ou não haverá qualquer mudança. 

É esta a realidade que se tem de pensar e por em prática.

      






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