sábado, 22 de maio de 2010

O PAPEL DA UNIDADE EUROPEIA NA HISTÓRIA ACTUAL





O arsenal militar iraniano, bem como o norte-coreano, aliado a um distaciamento, cada vez mais crescente, da América do Sul, da tutela norte-americana, são indícios de que novos rearranjos geo-estratégicos se são a realizar no Mundo.

Não parece, mas a realidade é que as relações sociais, económicas e militares estão a mover-se no Mundo.

A ideia de que as grandes potências, digamos com mais precisão os que afirmam que dominam o mundo, através do veto no Conselho de Segurança da ONU, com os arrogantes Estados Unidos à cabeça, estavam, de cal e cimento, na sua ânsia de repartir as zonas de influência, não é um daso adquirido. Abrem algumas fendas. Ameaçam, incluisive com os seus arsenais nucleares, de que querem serem os únicos detentores, abrir caminho para uma guerra de proporções incalculáveis.

Pensaram que poderiam chantagear o Mundo inteiro com o peso dos seus enormes Exércitos, no caso concreto dos EUA, mas quando Estados, que anos atrás se ajoelhavam sem qualquer queixume, aos seus ditames, como o Brasil, a Turquia, a Venezuela, ou até o pequeno Equador, enfrentam o seu poderio, e assinam compromissos, lançam apelos na cara de Washingtoñ, Moscovo ou Pequim, de que a correlação de forças se está a modificar, e, assim sendo, a evolução da sociedade planetária, desde a finança até ao comércio, passando pelas alianças tudo tem de assentar em novas condições, em novas formas de poder e de reger a própria estratégia da Terra.

1 - Desde o fim da chamada Guerra Fria, verificamos que os EUA ganharam um ascendente económico, político e militar que, à primeira vista, parecia avassalador. Impuseram, unilateralmente, guerras, humilharam povos, destruiram sectores produtivos inteiros de Nações e povos, massacraram milhões de pessoas. Legalizaram e mantiveram ditaduras aos povos dos chamados países subdesenvolvidos, fragmentarm porções enormes da Europa em desprezo das próprias Nações europeias e com a cumplicidade descarada da maioria dos seus dirigentes. Acirraram o diferendo mortífero, nos anos 80 do século XX, entre o Irão e o Iraque. Elegeram o Presidente deste como seu aliado, incensaram-no. Depois invadiram-no, quando ele deu um ar de autonomia. Entraram com uma panóplia de armamento sofisticado, sob falsos argumentos e puseram o país a ferro e fogo. Executaram, porque foram eles os mandantes, o seu ex-aliado, Saddam Hussein, em condições humilhantes e terroristas. Forçaram uma guerra no Afeganistão, para consolidar, aquilo que consideram ser o seu "interesse vital" que se estende até às portas da China, Rússia e Índia. Estão a destroçar toda a economia do Paquistão, em nome desse mesmo "interesse nacional".

2- Mas esta investida imperial destruidora não pode durar. Custa dinheiro, custa desgaste económico interno, traz as suas forças armadas para o lado da exaustação.

Na realidade, desde o fim da II Grande Guerra, mas principalmente desde os anos 50 do século passado, com a criação da Comunidade do Carvão e do Aço, a força da História trouxe um facto novo, ainda que, aparentemente, forjado pela própria iniciativa dos EUA. Tibuteante ao princípio, centrada em quatro a cinco Estados, essa comunidade parecia não ter pernas para andar. Muitas descrenças, mesmo no seu interior, saltaram, com um propósito, declarado ou não, para a amordaçar e estilhaçar.

Mas foi, precisamente, o facto dessa Comunidade se cimentar e alargar, nos anos seguintes, à sua criação, em tornos dos mais importantes e principais Estados nacionais europeus (económica e politicamente) que o salto foi de envergadura, e isto, porque essa evolução estava assente no desejo e na estrutura da grande burguesia desses países.

Ora, esse passo no sentido da unidade, alicerçado, em primeiro lugar, em torno da economia, e agora, até por causa da crise financeira, em função de um reforço de uma moeda única, conduziu à constituição do maior pólo económico de crescimento de cooperação internacional, e serviu, ao mesmo tempo, como referência para os restantes fragmentados Estados dos outros continentes, nomeadamente, da América Latina, de África, e de maneira ainda incipiente para a Ásia.

Foi, justamente, a passagem de uma Europa fragmentada economicamente para uma Europa unida nesse propósito, que criou um mercado pujante de mais de 800 milhões de habitantes, que criou uma nova dinâmica de estrutura sócio-económica, que levou, na realidade, ao confronto concorrencial directo com os Estados Unidos (na economia, na sociedade, na força da moeda). Começo a debitar na Europa - e no Mundo - que se poderia formar uma nova sociedade, em contraponto com a arrogância imperial dos EUA. E estes sentiram isso. É por causa desta nova realidade que a União Europeia está a ser minada.

O ataque dos especuladores internacionais ao euro são fomentados pela agiotagem de Wall Street, Chicago e outros centros de especulação financeira, cuja representação política se concentra na Administração, Congresso e Câmara dos Representantes dos EUA.

A organização política da Europa tem de responder agora com diplomacia única, forças de segurança e castenses únicas e blindagens maiores da moeda e de novas relaões geo-estratégicas internacionais.

Vão surgir provocações, actos sofisticados ainda maiores de minagem da unidade europeia, que passam pelo Afeganistão, Coreia, Irão e Médio-Oriente. Possivelmente, também, pela América Latina.

Ora, esta viragem na maneira de se organizar a Europa, estabelecendo a cooperação internacional entre nações, é essencial, também para a própria elevação política dos assalariados.

Para evitar os "sentimentos nacionais" que ainda existem entre as diferentes classes trabalhadoras, nada melhor do que o "trabalho de casa" que lhe está a ser feito pelas burguesias nacionais dos Estados europeus.

Estão, pois, agora, na altura de falar a um só voz na Europa de cidadãos, que ainda estão divididos por culturas, línguas e contratos sociais desiguais.

3- Temos de deixar de ser ingénuos, neutrais ou apenas de agir como figuras decorativas, e esquecer o que de grave se está a passar com a tentativa de impôr sanções ao Irão, de alastrar a guerra no Médio Oriente, e entrar no pântano de um conflito com a Coreia, que só serve a administração de Washington.

Penso que mais do que a Coreia, o centro de um conflito sangrento esteja no chamado Médio-Oriente (petróleo, gás, rotas, posições estratégicas entre grande potências). Porque ele está, por um lado ligado à actual grande crise financeira, por outro aos desafios de política geo-estratégia que a Europa se tem de afastar da orientação dos Estados Unidos.

E´ aí é que surge o chamamento à política de ferro e fogo e destruição maciça que um único país insignificante em população e mesmo em capacidade militar ofensiva, que se chama Israel. Merece reflexão.

4 - Como pode esse país, economicamente débil, e esta debilidade advem-lhe, essencialmente, da falta de recursos naturais, em particular o petróleo, (cuja produção está, teoricamente, nas mãos de Estados ou regimes inimigos ou com os quais mantem um relacionamento tenso) se arroga no direito de ocupar terras e ditar a sua orientação a milhões de pessoas, simplesmente, porque não concordam com a sua estrutura estatal, que, na realidade, é artificial e criada do exterior pelas potências ganhadoras da II Grande Guerra?

5 - Como sobrevive um país que tem um deficit crónico interno, praticamente, desde a sua criação. Segundo os dados oficiais de Israel, tendo como base o ano de 1998, as exportações renderam-lhe 23,3 mil milhões de dólares, mas as importações conduziram a uma saida de cerca de 30 mil milhões de dólares do país? Apesar da existência de uma economia agrícola bem sucedida em certos segmentos produtivos, na realidade o país está, na realidade, dependente das importações de cereais e carne. Segundo o próprio Banco Central israelita, as previsões são muito pessimistas quanto à evolução futura da economia do país. A perspectiva é de que o crescimento caia para 1,5% no próximo ano, o que seria a menor taxa desde 2002.

6 - Como pode, então, um país com esta fraqueza real económica, manter um Exército enorme, carísssimo, desproporcionado e equipado com alta tecnologia? Segundo as informações prestadas pelas altas patentes das Forças Armadas, a acção que efectuou, em 2009, contra Gaza estava a ser planeada, há, pelo menos, um ano.

Logo, a razão do avanço sobre o território palestiniano de Gaza nada tinha a ver, com a eventual provocação de meia dúzia de dias antes dessa ofensiva, com o lançamento de foguetões por parte do movimento Hamas sobre as terras de Israel. Houve um propósito que foi liquidar a hipótese de serem finalizadas negociações para a criação de um Estado palestiniamo, que os dirigentes israelitas não querem sancionar, seja a que pretexto for.

Se analisarmos, friamente, a crise financeira internacional, e seguirmos o sentido do dinheiro e quem o detém no exterior, então poderemos concentrar-nos nessa ofensiva israelita sobre Gaza, e já agora, o atque foi foi efectuado contra instalações militares sírias, e a tentativa de arranjar um pretexto para forçar uma guerra com o Irão.

Israel é um Estado "parasita", vive essencialmente de "doações" provenientes de instituições e magnatas judeus de todo o Mundo e do investimento, na prática sem retorno, em particular dos Estados Unidos. De um volume de negócios de cerca de 1,8 mil milhões de dólares em 1975, os dois países - EUA e Israel - movimentaram, em 2005 (ano com os últimos resultados consolidados), 27,6 mil milhões de dólares. E quem lucrou foram as autoridades e empresas israelitas, com um superávit de 7,1 mil milhões de dólares. Mais,entre 1970 e 1988, os EUA injectaram em Israel, directa e indirectamente, cerca de 1,2 mil milhões de dólares de ajuda ao seu aliado do "coração". Desde 1988, segundo os dados mais consolidados (mas que o podem ser por defeito), Washington contribuiu, directamente, com 120 milhões dólares/ano para Israel.

Analisemos agora um outro ângulo do negócio, Israel é considerado o terceiro país do Mundo com o maior número de empresas cotadas no NASDAQ, sendo que o primeiro são os EUA e o segundo o Canadá. Curiosamente, muitas dessas empresas consideradas de alta tecnologia são detidas, total ou parcialmente, por empresários judeus ou fazendo parte do lobbie judaico norte-americano. E, inclusive as sediadas em Israel dependem em grande medida da casa-mãe norte-americana. O NASDAQ (North American Securities Dealers Automated Quotation System) é uma bolsa de valores do sector electrónico,constituída por um conjunto de correctores interligados por um sistema informático. Enquadra as empresas de alta tecnologia, informática, biotecnologia, telecomunicações, entre outras. O nome NASDAQ provem de National Association of Securities Dealers Automated Quotation System (Sistema Electrónico de Cotação da Associação Nacional de Intermediários de Valores), o organismo responsável do mercado não regulado nos EUA. Entre 1997 e 2000, movimentou 1649 empresas públicas e no processo gerou 316,5 mil milhões de dólares. Depois de uma profunda reestruturação em 2000, o Nasdaq converteu-se numa empresa com fins lucrativos e totalmente administrada por accionistas, com as suas acções negociadas no próprio Nasdaq. Hoje em dia, continua a aumentar sua capacidade no volume de transacções, sendo capaz de transaccionar seis mil milhões de acções num dia. Em número de acções transacionadas e em número de negócios é actualmente a maior bolsa de valores do planeta.

No essencial, essas grandes empresas estão dependentes do capital financeiro internacional, em particular norte-americano, e no caso em apreço detido, na sua maior parte, por financeiros riquíssimos judeus e por banqueiros e financeiros não judeus - alguns evangélicos e católicos - que apoiam, no entanto, sem reservas, a política norte-americana no Médio-Oriente, tendo como testa de ferro Israel. Ora, até há cerca de dois anos, o Presidente do NASDAQ chamava-se Bernard Lawrence Madoff, que, de um dia para outro, se diz que fez esfumar uma fortuna de ricaços de todo o mundo, na sua grande maioria judeus, estimada em 50 mil milhões de dólares (a fonte é o New York Post, que cita o FBI). Ora, este Madoff era, na opinião da imprensa norte-americana do sistema, um "simples judeu caritativo", que até tinha uma Fundação de Apoio a necessitados, mas, na realidade, era um figurão de alto gabarito do lobie judeu mundial, que preside, ou presidia até há poucos meses, ao conselho de administração da Universidade Yeshiva, em Nova Iorque, o estabelecimento de ensino superior que forma os quadros judeus das principais empresas. Não era, portanto, um judeu de Queens desligado do sistema financeiro supranacional que se interliga com o actual Estado isrealita.

Mas para onde foi todo esse dinheiro do caritativo banqueiro judeu?

7 - Há cerca de quatro anos, (Agosto de 2006) Israel sofreu uma derrota militar significativa ao invadir o Líbano, perdendo, não só politica e militarmente, mas também do ponto de vista económico, pois a guerra ficou-lhe cara, não só no desgaste humano, mas também material, em especial nas cidades próximas da raia libanesa. Foi um rombo financeiro avantajado. No entanto,em Dezembro de 2008, ao atacar Gaza, apresentava uma panópla de aparelhagem castrense, em aviação e misseis - tudo isto custa muitos milhares de milhões de dólares. (Só em 2007, segundo os dados oficiais comprou 85 modernos f-16 aos EUA).

Mas como pode fazer isto, se a economia está de rastros?

8- Um novo ponto para análise.

Israel é um dos prinicipais países produtores de armas, através de empresas subsidiárias da indústria do armamento norte-americano e inglês. E como é sabido as grandes empresas de armas do mundo, em especial as norte-americanas como a Boeing, a General Electric, entre outras, pertencem ao domínio do capital financeiro.

9- Nos finais de 2006, a economia ocidental fazia grande parangonas da sua bem sucedida política financeira capitalista. Afirmava-se então que tudo ia de vento em popa no mercado bancário financeiro, e era por exemplo a Goldman Sachs (GS) a trombetear que superava, já em Fevereiro desse ano, o recorde da Wall Street, com lucros da ordem dos 2,5 mil milhões de dólares. Nesta lista não estão englobados três dos cinco bancos do primeiro nível mundial (Citigroup, JP Morgan e Merrill Lynch), que admitiam no entanto lucros que deveriam ficar pelos 50 mil milhões para o ano de 2006.

Como se pode ver, dois anos depois uma parte substancial destes grupos financeiros afirmou dar o "berro". Uns optaram pela falência, outros foram sustentados pelos respectivos governos, recorrendo ao dinheiro dos contribuintes. Verifica-se agora que todos eles, além, de controlarem, na prática, o sector produtivo dos seus países e de outros, recorriam essencialmente à especulação, dedicavam-se, sem qualquer pejo à agiotagem dos mercados mundiais de valores, tendo mesmo alguns de entre eles, como o Morgan, obtido fortunas imensas com a especulação em torno da energia (em particular o petróleo).

Onde estão os fabulosos lucros acumulados, que, mesmo acreditando nos números das falências - os seus valores monetários -, se pode constatar que cobriam perfeitamente os prejuizos anunciados?

10 - Há cerca de dois anos. atrás, o petróleo ultrapassou largamente o preço de 100 euros por barril. Foi posto a circular na grande imprensa internacional - rádio, televisão e jornais - em especial dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Alemanha que o principal problema deste aumento era devido ao papel desempenhado pelos paises produtores, principalmente os emergentes, como o Irão e a Venezuela, que utilizavam essa arma para criarem problemas às "democracias ocidentais".

Hoje, com a actual crise, foi desmontado todo esse mito, e sabe-se que tudo foi engendrado, planeado econtrolado pelo sistema financeiro especulativo, principalmente o norte-americano. A dinâmica deste sistema capitalista financeiro especulativo (a que não está alheio, aliás, a gestão implantada na Rússia e na China) está assente numa perspectiva de crescimento contínuo para vastas áreas, onde se possa fomentar o dinheiro fácil e a riqueza sem olhar a qualquer acto de sentimentalismo e moralismo burgueses. Inclusive, entram em competição e mesmo em colisão com outros sectores capitalistas que procuram outras vias para solidificar e interpenetrar os seus negócios - registe-se que são grandes companhias ocidentais, russas e chinesas que procurar reestruturar o sistema energético do Médio-Oriente, incluindo o do Irão, e não conseguem porque a política belicista centrada na defesa de Israel não o permite.

Enfim, reenquadrar a dinâmica super-imperialista para os ditames da ascensão deste sistema capitalista, que se baseia, essencialmente, na predominância dos serviços. A questão é que a recente crise financeira mundial ocidental veio pôr em causa os pressupostos desse grupo. Como detêm, ainda, poder efectivo - e ele se centra numa minoria de capitalistas e financeiros judeus, uns activos politicos, outros mentalizados para o ganho do lucro fácil, e de outros capitalistas de outros etnias e raças, mesmo negras, todos irmanados na defesa cega de uma Israel arrogante e militante face a todos os seus vizinhos, eles tem de desviar as atenções do foco da responsabilidade, para a acção manipuladora de fomentar novos focos de conflito para relançar os negócios especulativos.

Convém referir que esse grupo mantem relaçõess estreitas com os negócios financeiros do Vaticano (os especialistas da matéria sustentam que neste momento a Santa Sé é o maior Estado financeiro do Mundo: os Rhotschild em Paris e Londres co-gerem os negócios com o Papado, bem como o J.P. Morgam, a General Electric, o Bankers Trust Company, nos EUA, ou a própria Shell no mundo anglo-saxónico europeu - e até mundial-, para não falar do Banco di Roma, ou do próprio IRI (Istituto per la Ricostrizione Industriale).

A gravidade do poder desse poderoso lobie pró-Israel, que domina a política externa norte-americana, e por tabela mundial, através da Trilateral e do grupo Bildberg, é que está a asfixiar e submeter a própria actividade cultural, científica e mesmo académica.

Um aspecto a destacar desse controlo: os grandes meios de comunicação social, desde a CNN até aos grandes jornais, como o Post e o New York Times. Ou seja, em termos políticos práticos, este tipo de sistema capitalista está a associar-se, cada vez mais, a uma fascização internacional, que é crescente.

Não já uma fascização de ruptura com a democracia parlamentar, mas um novo tipo de governo ditatorial assente numa existência formal de parlamentos sem qualquer capacidade de acção de controlo e de rectificação do estado de coisas.

11- Aqui é que surge a questão de um eventual atque ao Irão ou nova guerra no Líbano. Força-se uma acção bélica voraz, avassaladora, para evitar qualquer veleidade de contestar a responsabilidade do caos financeiro que percorre o mundo.

Relançam-se negócios especulativos (os bancos de Wall Street já falam em novos lucros fabulosos), fomentando a corrida desenfreada às armas, não no Médio-Oriente.

Israel adquiriu, em 2007, 85 novos caças f-16!!, mas também noutras partes do Mundo,como a América Latina.

Quem não apoiar o Estado de Israel na luta pela sobrevivência de uma política sionista e imperialista arrisca-se a ser apelidado de anti-patriota e anti-ocidental. Essa é precisamente a mensagem que o lobby israelista esta a lançar no mundo.

Respeito, com toda a honestidade, as barbaridades que os judeus sofreram na II Grande Guerra, estou ao lado deles, mas não posso calar com o que se estão a passar na Palestina, cercada e manietada. São seres humanos, como eu, que estão a sofrer.

Temos de reconhecer que Israel está a ser gerido, realmente, por fanáticos religiosos (o judaísmo é religião de Estado), que batem com a cabeça contra o Muro das Lamentações e realizam conselhos de ministros para aprovar o assassínio em massa de pessoas que não apoiam a sua política.

O Estado de Israel é hoje um ocupante, comete crimes contra outros povos.

Tem de se acabar com o mito de que o Estado de Israel continua a ser alvo de sofrimento e de compaixão.

Nada disso, a minoria israelita que dirige a estrutura económica estatal no país e o lobie internacional pró-Israel sáo os responsáveis primeiros pela continuação da crise no Médio Oriente, e pela disseminação da crise financeira mundial.

E aqui é que se tem de separar as águas: Israel hoje é parte do problema para se conseguir um ambiente menos conflituoso no Mundo e os decisores e os activistas políticos têm de tomar conciência desse facto. E a Europa tem um papel a desempenhar na misão de assegurar a paz internacional.

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