quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

OS MAIORES CRIMES CONTRA A HUMANIDADE DESTE SÉCULO FORAM PRATICADOS PELOS EUA

1 - Quando se assiste a declarações de assassinos, como o conselheiro de Segurança Nacional do governo de Barack Obama, a afirmar que a repressão que se assiste, actualmente, na Ucrânia, "é totalmente escandalosa" e que as acções deste tipo "não têm mais lugar no século XXI", verificamos que os indigentes serventuários do jornalismo ocidental, e particular, os chamados jornalistas criados dos grupos económicos do capital financeiro, como o "New York Times" ou o "Washington Post", ou toda a rede de televisões do regime, CNN, NBC, CBS ou FOX, silenciam o que, realmente, os nazis que ocupam os postos chave da Administração, Forças Armadas e corpos legislativos norte-americanos, fizeram, realmente, de criminoso neste século.

Os Estados Unidos da América são, justamente, neste século os sucessores dos criminosos nazis, claro que noutras condições, da laia de Adolf Hitler. 

(O actual Presidente dos EUA é um criminoso de guerra, e como tal deve ser julgado).




Crianças afegãs mortas em ataque aéreo dos EUA em Kunar/foto Público


É responsável por assinar ordens secretas para matar oponentes da orientação imperial norte-americana, sob o argumento humanista de "luta contra o terrorismo"; organiza acções militares encobertas para destabilizar regimes e Estados que não se submetem à vassalagem do capital norte-americano; mantém campos de concentração e prisões secretas em diferentes partes do mundo, com cumplicidades várias que vão dos ignominiosos democratas europeus aos mais atrozes carrascos dos países árabes, como o rei da Arábia Saudita ou da Jordânia.

São os Estados Unidos os grandes fomentadores da destruição de Estados estabelecidos, como a Líbia ou o Iraque, para os aniquilar - sim aniquilar, sem dó, nem piedade, meticulosamente planeado, tal como Hitler planeou a entrada na Polónia, ou a ocupação da então Checoslováquia e a Áustria, para sacar, única e exclusivamente as suas riquezas naturais e o considerava "o seu espaço vital".

Deixemo-mos, pois, de rodriguinhos e façamos as denúncias mundiais.

A questão na Ucrânia é grave, não por causa de democracia, mas porque existem apetites imperiais dos Estados Unidos, em primeiro lugar, para disputar a supremacia à Rússia, mas, em segundo lugar, para meter ao barulho a própria Europa e tentar desarticular aquela..

Os poltrões da comunicação social europeia ainda não perceberam que uma explosão guerreira na Ucrânia se pode estender, em pouco tempo, por toda a Europa. 

E esse é um objectivo de Washington, e do seu sinistro centro financeiro do lobby judeu de Wall Street, que está emaranhado na maior crise financeira e económica da sua História, com grandes cidades na falência, o empobrecimento lento, mas constante da sua população, o militarismo a corromper, financeiramente, a sua própria economia.

Mas, eles, que atiçam os fogos, estão longe - e depois, tal como na I e II Grandes Guerras aparecem para "investir na reconstrução" e ocuparem, na realidade, militarmente essa Europa destroçada.

Mas, pode vir o argumento: os ucranianos querem juntar-se à União Europeia. 

Certo. Até pode ser essa a vontade. 

Então, porque não propor um referendo para que isso se cumpra, ou, em caso, ainda que, fora de uma verdadeira democracia participativa dos cidadãos, discutir e aprovar tal projecto no Parlamento local?.

Política e praticamente, também gostaria de ver a Ucrânia aderir, em paz, a UE. 

Mas tal orientação tem de ser conduzida pelo próprio povo - ou povos - que constituem a Ucrânia, sem interferência de criminosos, como Obama, Hollande (esse sabujo cúmplice de Mitterrand, agora na órbita do capital financeiro norte-americano) e Barroso.

Sim, porque eles são criminosos. 

E estão a fomentar a divisão europeia e, em consequência, a preparar a fragmentação através da guerra.

2 - Vamos aos factos. Aos profundos crimes contra a Humanidade.

Em 2001, o governo dos Estados Unidos da América, liderado pelos Republicanos, e sob a chefia de George W. Bush iniciou uma intervenção directa no Afeganistão, a pretexto de um vago "combate ao terrorismo". 

Teve o apoio directo das oligarquias político-financeiras do Reino Unido, Espanha e Portugal, mas também da França e Canadá.

Os bombardeamentos de cidades e aldeias foram intensos, os massacres de civis e mesmo de prisioneiros das milícias talibãs, que dominavam o Afeganistão foi imensa.

(Fontes oficiais admitem que tivessem morrido ou sido capturados, nos primeiros meses da invasão, cerca de 38 mil afegãos, que os EUA e os aliados internos consideraram talibãs. 

Uma parte substancial foi transportado em condições inumanas, após interrogatórios feroz, para Guantánamo e prisões secretas espalhadas por vários países, onde se praticaram autênticos massacres nazis).

Segundo documentos oficiais norte-americanos divulgados pela Wikileaks, de Julian Assange, as mortes civis ascendem a centenas de milhares.

Valores reais não existem.

As organizações ditas humanitárias fazem uma previsão de que haja um milhão e meio de pessoas no Afeganistão actual que passem fome; e que 7,5 milhões se encontrem em estado de grande pobreza.

Os Estados Unidos e os países da NATO que os apoiam, oficialmente, têm no Afeganistão destacados mais de 150 mil soldados, com um corpo inútil de um Exército afegão de 100 mil homens pagos pelos EUA. 

Além do mais admite-se que Washingtom sustente naquele país um Exército para-militar de mais de 40 mil mercenários.

Entre os ocupantes e o Exército fantoche afegão contavam-se, até há pouco tempo, perto de 14 mil mortos, sendo que cerca de 1.600 são norte-americanos. 

Os feridos - grande feridos - aproximam-se dos 20 mil.

E o que é um crime de proporcões gigantescas contra a Humanidade. É a CIA norte-americana que controla toda a produção e comércio mundial de ópio do Afeganistão.


EIS OS PRINCIPAIS CRIMINOSOS


3 - A 20 de Março de 2003, cumprindo um plano elaborado há anos, pelo grupo de extrema-direita, gerido pelos chamados neo-conservadores - políticos e intelectuais judeus que enquadraram, teórica e politicamente, os centros decisores dos Estados Unidos (a Administração, o Congresso e a Câmara dos Representantes e a hierarquia dirigente do complexo industrial militar) que dominava a política norte-americana, desde os anos 90 do século passado, as Forças Armadas norte-americanas invadiram o Iraque.

Contaram com os criminosos dirigentes do Reino Unido (Tony Blair), Espanha (José Maria Aznar) e, secundariamente de Portugal (Durão Barroso) para "apoiar" o argumento "humanitário" para fazer marchar as hordas guerreiras.

Eis o argumento. O Iraque de Saddam Hussein estava a desenvolver, rapidamente, um arsenal enorme de armas de destruição maciça, com particular ênfase, em armamento nuclear.

(Na realidade, Saddam Hussein estava a procurar uma moeda alternativa ao petrodólar para fugir ao controlo financeiro da sua produção petrolífera e tentava diversificar a sua produção por outras companhias petrolíferas, que não as chamadas "sete irmãs" - Esso, Texaco, Socony e Socal, a Shell e a Amoco, interligadas aos grandes bancos de Wall Street e em grande parte ao Vaticano.

Além do mais, o Iraque era um centro geo-estratégico essencial "espaço vital" para enfrentar o Irão em crescendo e obstaculizar o incremento no sector - crude e gás - da Rússia e da China, controlando, a prazo toda a zona do Cáspio, o maior território mundial de jazidas de gás).  

Uma pesquisa, feita em 2007, pela organização internacional Opinion Research Business (ORB) fez uma estimativa, baseada em dados cruzados de diferentes fontes, desde oficiais norte-americanas, a oficias iraquianas e organizações ditas não governamentais no terreno, que desde a invasão e ocupação houve mais de 1.220.000 mortes violentas devidas à guerra no Iraque.

Até hoje não foi encontrada nenhuma das grandes armas de destruição maciça. 

E os criminosos de guerra passeiam-se pelo mundo a sacar dinheiro.




Os Estados Unidos - e a cálifa de criminosos 

apoiantes, como o actual secretário-geral da 

NATO, que era primeiro-ministro dinamarquês 

na altura da invasão (entre 2001 e 2009) e dos 

grandes massacres, Anders Fogh Rasmussem, 

capitularam em 15 de Dezembro de 2011, 

anunciando, apenas formalmente, que saiam do 

terreno e entregavam o comando a tropas do 

actual regime de Bagdad.


Claro que o Exército derrotado dos EUA/NATO 

não saiu, totalmente, do Iraque, uma parte está 

aquartelado em zonas estratégicas, dando 

apoio aos fantoches governamentais, outra 

parte, saiu pela porta baixa para o Kuwait.

Referimos, para que conste, as reportagens 

feitas por jornais no Iraque sobre, uma parte 

mínima do que lá se passou. Esta é retirada do 

jornal on-line UOL


"Relatos de massacre no Iraque 

Michael S. Schmidt
Em Bagdá (Iraque)

Um a um, os fuzileiros navais sentaram-se, juraram dizer a verdade e começaram a conceder entrevistas secretas, discutindo um dos episódios mais horríveis da época norte-americana no Iraque: 

o massacre de civis iraquianos pelos fuzileiros navais na cidade de Haditha em 2005.

"Quero dizer, quer tenha sido um resultado de nossa acção ou de outra acção, você sabe, descobrir 20 corpos, com as gargantas cortadas, você sabe, sem cabeça, 20 corpos aqui, 20 corpos ali", disse o coronel Thomas Cariker, comandante na província de Anbar na época, aos investigadores enquanto descrevia o caos no Iraque. 

Às vezes, disse ele, as mortes eram causadas por "ataques de granadas nos postos de vigilância, você sabe, com morte de civis."

As 400 páginas de interrogatórios, que eram considerados segredos de guerra, deveriam ter sido destruídas à medida que os últimos soldados norte-americanos se preparam para deixar o Iraque. 

Não o foram. Alguém deixou esse material. Foram descobertas juntamente com muitos outros documentos confidenciais, incluindo mapas militares mostrando as rotas de helicóptero e localização de radares, por um repórter do The New York Times num depósito de lixo nas cercanias de Bagdad. 

Um soldado estava usando os documentos como combustível para acender uma fogueira e fazer um jantar de carpa fumada.

Os documentos – muitos marcados com o carimbo de secretos – fazem parte da própria investigação militar interna e confirmam a maior parte do que aconteceu em Haditha, uma cidade no rio Eufrates onde os fuzileiros navais mataram, pelo menos, 24 iraquianos, incluindo um homem de 76 anos numa cadeira de rodas, mulheres e crianças, algumas ainda de colo.

Haditha se tornou um momento definitivo da guerra, ajudando a consolidar uma desconfiança perene dos iraquianos em relação aos Estados Unidos e um ressentimento pelo facto nenhum fuzileiro naval nunca ter sido processado. 

Esta é uma das principais razões pela qual as tropas de combate dos EUA estão indo embora no fim de semana.

Mas os relatos são tão terríveis, pois revelam o stress extraordinário dos soldados que foram enviados para o país, as suas frustrações e os seus encontros frequentemente dolorosos com uma população que eles não entendiam. 

Nas suas próprias palavras, o relatório documenta a natureza desumanizante da guerra, onde os fuzileiros navais passaram a considerar 20 civis mortos não como algo "incomum", mas como rotina.

Civis iraquianos eram mortos o tempo todo. 

O major-general Steve Johnson, comandante das forças norte-americanas na província de Anbar, em seu próprio testemunho, descreveu isso como "o custo de fazer negócios".

O stress do combate deixou alguns soldados paralisados, consta nos depoimentos. 

Soldados, traumatizados com o aumento da violência e se sentindo constantemente cercados, ficaram cada vez mais nervosos, matando mais e mais civis em encontros acidentais. 

Outros ficaram tão insensíveis e acostumados às mortes que atiravam deliberadamente em civis iraquianos enquanto seus camaradas tiravam fotos, e eram enviados os tribunais. 

Os corpos se empilhavam numa época em que a guerra foi horrivelmente errada.

Acusações foram retiradas contra seis dos fuzileiros envolvidos no episódio de Haditha, outro foi inocentado e o último caso contra um fuzileiro naval deve ir a julgamento no ano que vem.

Essa impunidade por fim envenenou qualquer oportunidade de as forças norte-americanas continuarem no Iraque, porque os iraquianos não as deixariam ficar sem que se sujeitassem às leis e tribunais iraquianos, uma condição que a Casa Branca não poderia aceitar.

Depois de saber que os documentos haviam sido encontrados, o coronel Barry Johnson, porta-voz do Exército norte-americano no Iraque, disse que muitos deles continuam confidenciais e deveriam ter sido destruídos. 

"Apesar da forma inadequada como eles foram abandonados e chegaram à nossa posse, não temos liberdade para discutir informações confidenciais", sustento ele.

Muitos dos que testemunharam nas bases no Iraque ou nos Estados Unidos eram claramente responsáveis por não ter investigado uma atrocidade e podem ter tentado moldar seus testemunhos para descartar qualquer ideia de que tentaram encobrir os eventos. 

Mas os relatos também mostram a consternação dos fuzileiros navais enquanto lutavam para controlar uma terra pouco familiar e o seu povo, o que acabou se tornando em constante estado de sítio por conta dos guerilheiros que eram quase indistinguíveis dos não combatentes.

Alguns, sentindo que estavam constantemente sendo atacados, decidiram usar a força primeiro e fazer perguntas depois. 

Se os fuzileiros incendiavam um prédio, eles normalmente o derrubavam. 

Simples motoristas que se aproximavam dos pontos de fiscalização sem parar eram considerados homens-bomba.

"Quando um carro não para, ele cruza a linha de fogo, os fuzileiros entram em combate e, sim senhor, há pessoas dentro do carro que são mortas e não tem nada a ver com a coisa", testemunhou o sargento major Edward T. Sax, oficial superior do batalhão. 

Acrescentou: "tive fuzileiros que atiraram em crianças em carros e tive que lidar com eles individualmente, um a um, porque eles tinham muita dificuldade em lidar com isso."

Sax disse que perguntava aos fuzileiros responsáveis se eles sabiam que havia crianças no carro. 

Quando eles diziam que não, ele concluiam pura e simplesmente, que a culpa não era deles. 

Ele assinala que se sentia mal pelos fuzileiros que tinham atirado, dizendo que eles carregariam um fardo para a vida toda.

"Uma coisa é matar um insurgente num conflito aberto", testemunhou Sax. "Outra coisa muito diferente – e odeio dizer isso, da forma como somos criados nos Estados Unidos – é ferir uma mulher ou ferir uma criança ou, no pior caso, matar uma mulher ou matar uma criança."

Eles não conseguiam entender porque tantos iraquianos não paravam nos postos de fiscalização e especulavam que era por causa do analfabetismo ou de problemas de visão. 

"Eles não têm óculos ou coisa parecida", disse o coronel John Ledoux. "Isso de facto faz pensar, por causa de algumas coisas que eles faziam para continuar andando. Você sabe, é difícil imaginar que eles simplesmente continuavam vindo, mas às vezes eles faziam isso."

Este era o ambiente em 2005, quando os fuzileiros da Companhia K do 3º Batalhão, 1º Regimento de Fuzileiros Navais de Camp Pendleton, Califórnia, chegaram na província Anbar, onde se localiza Haditha, muitos pela segunda ou terceira vez no Iraque.

A província havia se tornado uma fortalieza para sunitas sem direitos e guerrilheiros estrangeiros que queriam expulsar os Estados Unidos do Iraque, ou simplesmente matar o máximo possível de norte-americanos. 

Das 4.483 mortes (norte-americanas) no Iraque, 1.335 aconteceram em Anbar.

Em 2004, quatro funcionários da Blackwater (empresa de mercenários ligada a Donald Rumsfeld, secretário da Defesa) foram assassinados e arrastados pelas ruas de Fallujah. Os seus corpos foram queimados e pendurados numa ponte sobre o rio Eufrates. 

Dias mais tarde, o exército norte-americano entrou em Fallujah, e o resultado foi o caos na província de Anbar durante os dois anos seguintes à medida que os norte-americanos tentavam lutar contra os insurgentes.

O stress do combate logo chegou ao máximo. 

Um membro da unidade de fuzileiros navais parou de tomar a sua medicação para transtorno obsessivo compulsivo e parou de funcionar. 

"Tivemos o episódio em que os fuzileiros se fotografaram atirando nas pessoas", testemunhou o coronel R. Kelly, dizendo que eles chamaram imediatamente o Serviço de Investigação Criminal Naval e "confiscaram a máquina deles". 

Ele sustentou que os soldados envolvidos foram enviados à tribunal marcial.

Tudo isso estabeleceu o cenário para o que aconteceu em Haditha em 19 de novembro de 2005. 

Naquela manhã, um comboio militar de quatro veículos estava a caminho de um posto militar em Haditha quando um dos veículos foi atingido por uma bomba na beira da estrada. 

Vários fuzileiros saíram para socorrer os feridos, incluindo um que eventualmente morreu, enquanto outros procuraram insurgentes que poderiam ter montado a bomba. 

No espaço de algumas horas, 24 iraquianos, incluindo um homem cego de 76 anos de idade e crianças de 3 a 15 anos – foram mortos, muitos dentro de suas casas.

Moradores da cidade sustentam que os fuzileiros reagiram exageradamente ao ataque e atiraram em civis, dos quais só um estava armado. 

Os fuzileiros garantiram que acreditavam estar sendo atacados. 

Quando os relatórios iniciais chegaram, sublinhando  que mais de 20 civis haviam sido mortos em Haditah, os fuzileiros que os receberam disseram que não ficaram surpreendidos pelo número alto de mortes civis.

O oficial superior K.R. Norwood, que recebeu os relatórios do local, no dia dos eventos em Haditha, e os transmitiu aos comandantes, testemunhou que 20 civis mortos não era um número incomum. 

"Quer dizer, não era excepcional, baseado na área eu não diria que era excepcional, senhor", disse Norwood. 

"E esta é apenas a minha definição. Não que eu ache que uma vida não vale, é que..."

Um investigador perguntou ao oficial: "quer dizer excepcional ou notável em termos de algo que teria lhe chamado a atenção e que você teria dito imediatamente: 'preciso ter mais informações sobre isso. Há muitas mortes'." 

"Não na época, senhor", testemunhou o oficial.

Johnson, comandante das forças norte-americanas na província de Anbar, disse que não se sentiu compelido a voltar e examinar os factos porque eles faziam parte de um padrão contínuo de morte de civis. 

"Aquilo acontecia a todo o momento, não necessariamente em MNF-Oeste o tempo todo, mas por todo o país", testemunhou Johnson, usando uma sigla militar para as forças dos EUA/NATO no oeste do Iraque.

"Então, você sabe, talvez – imagino que se eu estivesse sentado aqui em Quantico e ouvisse que 15 civis haviam morrido eu teria ficado surpreendido e chocado e teria tomado mais providências para investigar", testemunhou, referindo-se à Base de Fuzileiros Navais em Quantico, Virginia. 

"Mas naquele momento, senti que aquilo era – ou costumava ser, porque qualquer motivo, parte daquela ação e senti que era apenas o custo de atuar naquela luta em particular."

Quando os fuzileiros chegaram no local para avaliar o número de corpos, pelo menos um soldado achou que seria um bom momento para tirar fotos para ele mesmo guardar. 

"Eu sei que um fuzileiro estava tirando fotos apenas para tirar fotos e eu disse a ele para destrui-las todas", testemunhou um primeiro tenente identificado como M.D. Frank. 

"Ele estava comigo, senhor, e ele estava tirando algumas fotos e eu disse: 'Sargento, destrua essas fotos porque você está simplesmente se envolvendo numa carrada de problemas.' Então ele respondeu, 'Entendido, senhor'."

Os documentos revelados pelo The Times – que incluem bilhetes escritos a mão pelos soldados, documentos de fuzileiros garantindo o seu direito contra a auto-incriminação, diagramas de onde as mulheres e crianças mortas foram encontradas, e fotos do local onde o fuzileiro foi morto pela bomba na estrada no dia do massacre – continuam confidenciais.

Num encontro com os meios de comunicação social em Outubro, antes que os militares ficassem sabendo sobre a descoberta dos documentos, o comandante dos EUA encarregado da logística da retirada disse que os arquivos das bases foram transferidos para outras partes do exército ou incinerados. 

"Nós não colocamos documentos oficiais no lixo", disse o comandante, major general Thomas Richardson, num encontro na Embaixada dos EUA em Bagdad.

Os documentos foram empilhados em contentores militares e transportados para o ferro-velho por uma empresa iraquiana que estava tentando vender o que havia sobrado das bases norte-americanas, disse o funcionário local. 

O funcionário iraquiano disse que não tinha ideia sobre o que eram os documentos. Admitiu, apenas, que que eles eram importantes para os norte-americanos.

Ele referiu que, mesmo assim, ao longo de semanas queimou dezenas e dezenas de pastas, transformando em cinzas outras histórias não contadas sobre a guerra. 

"O que podemos fazer com isso?", disse o funcionário. 

"Essas coisas não valem nada para nós, mas entendemos que são importantes e que é melhor queimá-las para proteger os norte-americanos. Se eles estão indo embora, significa que seu trabalho terminou aqui."

A guerra do Iraque teve só massacres, 

destruição de praticamente toda a infra-

estrutura do país, corrupção e desvio de 

dinheiros entre os altos funcionários civis 

e os responsaveis militares. 

Teve Abu Ghraib. 

os Presidentes George W. Bush e Barack 

Obama estavam a par.


Do Jornal de Notíciais, de 29 de Maio 

de 2009.

Cita-se: 


"As fotografias de abusos sobre prisioneiros no 

Iraque que o presidente dos Estados Unidos, Barack 

Obama, recusou divulgar incluem imagens de 

violações e abusos sexuais, noticiou, ontem, o diário 

britânico Daily Telegraph.




As imagens estão entre as fotografias incluídas num 

relatório de 2004 sobre os abusos contra prisioneiros 

da prisão iraquiana de Abu Ghraib, elaborado no final 

de uma investigação conduzida pelo general Antonio 

Taguba. O general incluiu nesse relatório relatos de 

prisioneiros que testemunharam violações e abusos 

sexuais e, anteontem, confirmou ao jornal britânico 

que também constam do relatório imagens que 

confirmam essas alegações. "Essas fotografias 

mostram tortura, abusos, violações e todo o tipo de 

indecências", disse ao Daily Telegraph o general 

Taguba, que passou à reforma em 2007. Taguba 

afirmou também ao jornal que apoia a decisão de 

Barack Obama de não divulgar as fotografias, apesar 

de o presidente norte-americano ter anteriormente 

prometido divulgar todas as imagens relacionadas 

com os abusos em Abu Ghraib e outras prisões norte-

americanas no Iraque.


Segundo o Telegraph, há pelo menos uma fotografia 

que mostra um soldado norte-americano 

aparentemente a violar uma prisioneira e outra que 

mostra um tradutor a violar um prisioneiro.


Entretanto, ontem, o Pentágono desmentiu a notícia 

do jornal britânico. O porta-voz do Pentágono, Bryan 

Whitman, disse que o jornal Daily Telegraph mostrou 

"incapacidade de obter os factos de forma correcta". 


"Essa organização de notícias descaracterizou 

completamente as imagens", disse.


PRINCIPAIS CRIMINOSOS
Estados Unidos George W. Bush
Estados Unidos Barack Obama
Estados Unidos Tommy Franks
Estados Unidos Ricardo Sanchez
Estados Unidos George Casey
Estados Unidos David Petraeus
Estados Unidos Raymond T.Odierno
Estados Unidos loyd Austin
Reino Unido Tony Blair
Reino Unido Gordon Brown
Reino Unido David Cameron
Reino Unido Brian Burridge
Espanha José María Aznar

 José Manuel Durão Barroso
Itália Silvio Berlusconi
Polónia Lech Kaczyński
Iraque Nouri al-Ma




 

Sem comentários:

Enviar um comentário