segunda-feira, 3 de março de 2014

EUA: OS FOMENTADORES DE MASSACRES FAZEM RELATÓRIOS SOBRE OS DIREITOS HUMANOS





1 - A Secretaria de Estados dos Unidos da América tem a veleidade de apresentar, anualmente, um relatório em que, arrogantemente, pretende dar carácter valorativo, com tiques religioso-moralistas, de critica aos que considera serem os promotores de violação dos direitos humanos nos diferentes países do mundo.

Eles ficam imunes, as lições e os "ferros" ficam cravados nos outros.

EUA, esses, que são o centro da nova monstruosidade nazi-fascista, causada pela dominação total do aparelho de Estado daquele país do lumpem grande capital financeiro.

Os Estados Unidos são os responsáveis pelos massacres mais profundos e monstruosos que se deram no Mundo, desde os anos 70 do século passado, sobre os povos e sobre todos os países que não se submetiam à sua política: Chile, Argentina, Brasil, Uruguai, Nicarágua, El Salvador, Honduras, Guatemala, México, Venezuela, Bolívia.


São os responsáveis directos pela ascensão das ditaduras fascistas na América Latina desde os anos 60 e são os autores materiais da morte de milhões de pessoas no Vietname, Laos e Cambodja, desde os princípios dos anos 60 até a meados dos anos 70.

No seu próprio país, construíram e desenvolveram o maior centro prisional mundial, a maior parte das prisões em completo desrespeito com as suas próprias leis e as leis internacionais. 

É nos EUA que existem os julgamentos com sentenças desproporcionadas face aos crimes praticados, e assim foram condenados milhares de pessoas, sem qualquer tipo de contraditório, a maior parte das quais de minorias. 

Muitos são pessoas detidas têm idades avançadas e jovens com idades inferiores a 18 anos.

A política económica norte-americana está assente na exploração desenfreada de imigrantes ilegais - e das suas famílias, sujeitos aos abusos mais indiscritíveis, sem atender aos mais elementares direitos de sobrevivência e vivência humanas.

Internamente, e com a assinatura do actual Chefe de Estado, Barack Obama, mantém-se em actividade uma politica anti-terrorista, toda ela desenvolvida em leis secretas e sem qualquer controlo judicial.

Continuam a existir campos de concentração e prisões secretas, como a concentrada na Baía de Guantánamo em território cubano.

2 - Claro que muitos países, que, anteriormente, se limitavam a protestar, com receio, sobre este absurdo relatório da Secretária de Estado actualmente elaboram detalhados documentos sobre os comportamentos reais dos Estados Unidos.

Referem, por exemplo, a política genocida de populações em vários Estados, como o Paquistão, o Iémen, e o Afeganistão com a utilização indiscriminada de pequeno aviões não tripulados, vulgos drones, ou a utilização assassina de crianças, principalmente filhas de imigrantes indocumentados, em trabalhos agrícolas.

Mas, a hipocrisia mais deslavada das autoridades norte-americanas, que curiosamente tem merecido a benevolência da Igreja Católica, enterrada até às orelhas nos negócios mais obscuros que tem como centro os Estados Unidos, é a prática indiscriminada da pena de morte.






O centro da aliança financeira e política mundial

O relatório anual do Centro de Informação da Pena de Morte sobre 2013 assinala que 39 pessoas foram executadas nesse ano.

O Centro sublinha que tem sido numerosos os casos de erros judiciais que levaram a execuções e lembra que, há anos, que se encontram "no corredor da morte" 3170 pessoas.

Os comentadores políticos mais respeitados nos Estados Unidos, e mesmo antigos governantes, como o Presidente Carter.

A 16 de Julho de 2013, aquele disse à revista alemã "Der Spiegel": A América não tem uma democracia em funcionamento".

Um balúrdio de dinheiro foi destinado, desde 2001, para aumentar as forças repressivas e o controlo anti-democrático interno do país e subverter a acção anti-imperialista norte-americana no exterior.

Sem quaisquer sinais de mudança, apesar das denúncias constantes.

Vejamos o que sublinha a própria imprensa do país, nos raros artigos que publica sobre o assunto.

A guerra dos drones ou a vigilância em larga escala pelos serviços secretos têm origem nas medidas adoptadas pelos EUA após o 11 de Setembro. Desde que, logo em seguida aos ataques, o então presidente George W. Bush declarou "guerra ao terrorismo", os órgãos de segurança cresceram consideravelmente no país.
Segundo o jornal Washington Post, desde 2001 o orçamento dos 16 serviços secretos dobrou, alcançando 52,6 mil milhões de dólares. 

A partir das revelações do ex-contratado da Agência de Segurança Nacional (NSA) Edward Snowden, tornou-se público que entre as atribuições dos departamentos estava a de interceptar, em massa, canais de comunicação em todo o mundo – inclusive em Estados aliados.

Fundado em 2002, o Departamento de Defesa de Segurança Interna, na realidade hoje uma espécie de Gestapo, mais sofisticada e aparentemente mais discreta, é o terceiro maior organismo federal dos Estados Unidos.

Contem mais de 200 mil funcionários, todos como missões de carácter confidencial ou secreto, destinados a "conter ameaças terroristas", ou seja, essencialmente, contra o sistema vigente no país.

E foi em nome da "guerra contra o terror" que se expandiu o militarismo nos EUA. Quer na segurança interna, quer na manutenção do "interesse nacional" - espaço vital nazi - no exterior.

Desde a orquestração das Torres Gémeas, - e isto até 2012, as despesas militares passaram de 312, 74 mil milhões de dólares para 682,45 mil milhões.

Camp Bondsteel, Kosovo.
Base norte-americana no Kosovo

O destino foram as invasões ilegais contra o Iraque e o Afeganistão.

Ao mesmo tempo, uma fatia desse dinheiro foi transportado para a fascização securitária interior. Leis federais que restringem os direitos civis. Formação de centros por todo o mundo de intercepção de comunicações telefónicas e internet, bem como o controlo financeiro de outros países sem qualquer ordem judicial.






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