quinta-feira, 26 de abril de 2012

QUEM SÃO OS VERDADEIROS RESPONSÁVEIS PELOS "DIAMANTES DE SANGUE"?





































































1- O intitulado Tribunal Penal Internacional - TPI (sediado em Haia, Holanda) condenou um antigo Chefe de Estado da Líbéria Charles Taylor por crimes contra a humanidade.

Em causa estariam crimes praticados no seu país, como responsável político, de crimes ligados ao exercício violento e bárbaro de poder no seu país, para controlo da produção de diamantes, que levaram ao assassinato de trabalhadores das minas, violação de jovens mulheres, e actos de brutalidade extrema contra populações.

Por detrás, destes crimes estaria a traficância de diamantes, que, segundo a acusação Charles Taylor, receberia em troca de venda de  armas a rebeldes guerrilheiros bárbaros da Serra Leoa. 



Referem relatórios, provenientes, normalmente, de organizações mão governamentais, ligadas a países europeus, que teriam sido liquidadas mais de 200 mil pessoas.


2 - Taylor foi um produto das novas classes dirigentes, que  sucederam, em muitos países de África, aos chamados "pais" das independências que serviram a orientação pró-americana na implantação dos "negócios" estilo ocidental naquela continente.


Foi um aliado do antigo Presidente da Libéria Samuel Doe, que ascendeu ao poder, após um golpe de Estado, com o apoio e cumplicidade total dos Estados Unidos.

Doe chegou, inclusive, por pressão do governo de Washington a cortar relações com a então União Soviética. Foi assassinado, após tortura, pelo líder de um grupo rival Prince Johnston, que filmou o repugnante acto, onde aquele corta uma orelha ao antigo Presidente.


É neste período que aparece Charles Taylor na corrida ao poder, com todo o cortejo de atrocidades.


Já nesta altura, tudo girava em torno dos diamantes.

Aqui começa a hipocrisia.


3 - A queda de Taylor e o seu afastamento do poder e do país - e em grande medida - a barbaridade que se torna pública em torno dos negócios dos diamantes, os países ocidentais e os capitalistas, mais beneficiados com a traficância iniciam uma caçada para isolar, como o único odioso, o seu títere liberiano, condenando-o num Tribunal, que não tem qualquer autoridade sobre os verdadeiros responsáveis mundiais pelas guerras, pelas atrocidades, pelos assassinatos em massa praticados depois da II Grande Guerra, como os Estados Unidos, a Rússia e a China.



E, é, precisamente, de um destes, os Estados Unidos - que se recusam a reconhecer o TPI, que surgem as mensagens mais encomiásticas, saudando a condenação do "senhor da guerra" que trabalhou para eles.


Refere um porta-voz da senhora Clinton, secretária de Estado, que esta condenação - a que eles fogem, pois o rastro de pilhagens, destruições e assassinatos em massa norte-americanos sobre populações do Vietname ao Iraque, colocarão os seus dirigentes nos bancos dos reús, se perderem a hegemonia, ou algum Estado levar homens como George Bush (pai e filho), Clinton e até Obama - como "mensagem forte" para os criminosos de guerra.


(Espera-se que a mensagem seja premonitória para os próprios criminosos de guerra norte-americanos!!!)
 
3 - Hipocrisia maior.



Quem controla o negócio da indústria dos diamantes deste a mina até comércio, passando pela lapidação? Ou seja quem são os verdadeiros fomentadores dos "senhores da guerra" dos "diamantes de sangue"?


Duas grandes empresas: a De Beers (cerca de 80%) e a empresa de um multimilionário russo Lev Leviev (LEV LEVIEV GROUP).


A de Beers, teoricamente, nas mãos da família Ernest Oppenheim,  judeu. Este, na realidade, foi apenas um intermediário da família judia Rothscild, que é a verdadeira detentora do capital financeiro, que formou a empresa inicial Anglo-Americain Corporation, através dos Rotschilds europeus e norte-americanos, estes do J.P. Morgan.


(Os Rotschild - europeus e norte-americanos - são dos principais accionistas do Banco Central dos Estados Unidos, FED).

Lev Leviev é um judeu de origem russa, cuja sede está localizada em Israel, mas assinala-se uma relação privilegiada com o actual primeiro-ministro russo Vladmir Putin. 



Os diamantes angolanos estarão sob a sua alçada.
  
Controla um imenso império (Lev Leviev Group) que vai da alta tecnologia e as indústrias de ponto, passando pela companhias de investimento e pela construção em diferentes partes do Mundo.


A De Beers, no seu último relatório, refere um volume de vendas de diamantes de 7,4 mil milhões de dólares em 2011, o que, segundo o mesmo, representa um crescimento de 26% face ao ano anterior (5,9 mil milhões). Mas claro não apresenta os dados dos negócios dos diamantes já lapidados, que cresce exponencialmente aquele valor.


Referem as publicações e agência de informação económicas, que estes dois grandes grupos capitalistas judeus revendem as pedras a um conjunto seleccionado no seu meio de 150 negociantes, que, por seu turno, mantêm estreitas relações de controlo com "firmas subempreiteiras" ligadas às chamadas "bolsas de diamantes" de Londres (Reino Unido), Antuérpia (Bélgica), Telavive (Israel), Mumbai (Índia), Hong Kong (China), Tóquio (Japão) e Nova Iorque (EUA).


4 - Não existem valores seguros para os preços dos diamantes, até porque não existem bolsas de valores, como, por exemplo, para o ouro. Em lugares diferentes os preços podem ser o mais díspares possíveis.


Admitem alguns especialistas que um quilate pode custar entre dois/tres dólares e 15 e mais dólares na extracção - desde os rios, ao mar, às regiões mais propícias da República Democrática do Congo, Botsuana, Angola e África do Sul, às regiões geladas do Canadá e Sibéria, ou às minas brasileiras e australianas.


O diamante trabalhado, transformado em jóia, que representa, provavelmente, apenas cerca de 20% da totalidade extraída, poderá ultrapassar, actualmente, um negócios de mais de 60 mil milhões de dólares.


Um dos centros de polimento e lapidação é a Índia e aqui sabe-se o que é a exploração: uma criança de 12 anos ganham cerca de 23 cêntimos (do dólares) por quilate tratado. Os exploradores dizem que "é preciso mãos pequenas e bons olhos".    


Os diamantes servem, como moeda de troca, para os negócios mais inúteis e mortíferos, como as "guerras encobertas", como foi o caso de Angola, Serra Leoa, Libéria e República do Congo, entre outros, ou alimento dos "senhores da guerra paramiliatres" na América do Sul e África e o seu cortejo de assassinatos.


Todavia, há um outro "rosto" para este mineral precioso: o seu aspecto de avanço tecnológico e ao serviço da evolução científica.


Mas, este aspecto, porque é essencial para o progresso da Humanidade, terá de ser controlado directamente pelo Estado e colocado ao serviço do bem-estar populacional. 


Retirá-lo do mercado da ganância e do aviltamento humano. 


Retiramos de publicações especializadas.


Em Itália, está a ser utilizado para cortar, por exemplo, o macarrão.


Os operários do sector vidraceiro conhecem o seu valor no corte dos vidros.


Na Europa, tem sido utilizado em serras colocadas nas ranhuras do asfalto das auto-estradas para evitar acidentes.


Alguns médicos estão a utilizar bisturis de diamantes para operações delicadas aos olhos.


Teriam sido com a ajuda de estruturas de diamantes que foi possível fazer recolha de amostras do solo de Marte, em explorações com veículos não tripulados.


Ao se conseguir esta viragem: então sim os diamantes serão eternos.

2 comentários:

  1. Pois é eu quase cai na expertice judaica de acreditar numa matéria ver endereço aqui:http://www.presseurop.eu/pt/content/article/216111-bombaim-em-antuerpia mas o fim das contas os judeus continuam no poder(monopólio) escrevi um texto sobre como isso se dá ainda e que tal notícia sobre o poder dos indianos é pura máscara. Citei seu artigo exposto aqui como uma das fontes(espero que eu nãotenha feito um mal a você) seu artigo é muitísso bom ealtamente esclarecedor.Se tiver interesse leia meu artigo aque falo em :http://antiteismoportal.blogspot.com
    Me desculpe eu nãoestou fazendo propaganda do meu blognão porque não exploro publicidade nenhuma nãotenho ganhos nenhum na internet eu só tenho a intenção de pesquisar e saber porque o nosso mundo(sociedade) é do jeito que é, sou tremendamente "revoltada" com a fome, a misériao escravagismo que o capitalismo predatório da elite global tem imposto ao mundo desde a expansão marítima e a industrialização.Apesardenossolindo emaravilhoso planetanos proporcianar de tudo e em abundância ainda é a ganância de poucos poderosos açoitando o resto da humanidade .

    ResponderEliminar