sexta-feira, 6 de agosto de 2010

IRAQUE/EUA: SAÍMOS NO PAPEL...MAS FICAMOS NA MESMA






O
Obama quer meter pelos olhos da opinião pública que soldados desarmados iraquianos irão substituir os norte-americanos.
O Presidente dos Estados Unidos da América é um mulato artista, quer servir os "brancos" e os "pretos" ao mesmo tempo, conjugando tudo isto com a sua real fraqueza na condução da guerra.

Obama, um retórico, que faz lembrar o nazi o ministro da propaganda hitleriano Joseph Goebbels, que afirmava, ao mesmo tempo, convictamente o verdadeiro e o seu contrário, garante que o Iraque está consolidado, por isso,... as tropas norte-americanas vão sair do país.

Mas como?
Vão sair para...ficar. Ponto final.
A saida é só no papel.
Propagandeia Obama, em nome do lobby judeu norte-americano: 50 mil militares que permanecerão no país depois dessa data e dedicar-se-ão apenas ao apoio e ao treino das forças de segurança iraquianas.

Isto é tão rídiculo que nem merecia um comentário: para treinar tropas bastam meia dúzia de homens. Para ocupar terreno, isso sim, necessitam-se de 50 mil, ou upa, upa, digo eu.

O Exército norte-americano é o único Exército regular que existe no terreno. As tropas fiéis a um governo iraquiano, que nem sequer existe, não servem para nada. SÃO APENAS FANTOCHES, quiçá, mercenários norte-americanos disfarçados.

O que está em causa é que o Exército norte-americano, que invadiu, incendiou e ocupou o Iraque, está a engendrar a retirada. Perdeu. Esta é a realidade. E agora quer salvar a face.

Como?
Mistificando os contribuintes e soldados norte-americanos que vão sair...mas, na realidade, ficam, pois caso contrário, o sistema fantoche de governo iraquiano desfazia-se de um dia para o outro.
O Exército norte-americano vai continuar a actuar, agora com uma força actuante de "proteccção", protecção esta que lhe será dada por meia dúzia de mercenários iraquianos (surrealismo, não é?) que surgirão à frente dos tanques norte-americanos, e com o apoio das unidades aéreas de Washington.

Vamos fazer bluff, sentenciaram os estrategas de Obama: dizemos que saimos, mas não saimos. Tudo hipocrisia.

Eis a notícia explicativa vinda da própria imprensa norte-americana:

"Fui claro quanto ao facto de até ao final do mês de Agosto de 2010 ser terminada a missão de combate norte-americana no Iraque. E é exactamente o que fazemos, como prometido e de acordo com as previsões", disse o Presidente, num congresso de veteranos norte-americanos em Atlanta, no estado da Jórgia.

"Manteremos no Iraque uma força de transição (sic) até à retirada de todos os nossos soldados no final do próximo ano", acrescentou o líder democrata que foi eleito a 4 de Novembro de 2008. Quando Obama assumiu funções, a 20 de Janeiro do ano passado, estavam no Iraque cerca de 144 mil soldados norte-americanos.

Esta notícia surge numa altura em que se verifica um recrudescimento da violência no Iraque, tendo o mês de Julho sido o mais mortífero em mais de dois anos. 535 mortos, 396 dos quais civis, é o balanço de um mês sangrento, segundo números disponibilizados pelas autoridades iraquianas.

Mesmo perante este cenário, Barack Obama afirmou: "Hoje a violência no Iraque continua a ser quase tão baixa como desde os últimos meses."

Ah, grande Barack Obama, como consegues ser "mais branco" que os brancos que o apoiam...Ou seja, o capitalismo norte-anericano é tão mulato, como é branco ou negro.


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