segunda-feira, 14 de novembro de 2011

OS NOVOS GOVERNANTES DA UE VÃO TODOS DAR A À GOLDMAN E Á TRILATERAL

A Trilateral e o sistema financeiro internacional são os motores especulativos que roubam as riquezas nacionais








1 - Depois da crise financeira capitalista especulativa de 2008, iniciada e fomentada pelo sistema bancário norte-americano, que lançou um coro mundial de críticas à ganância e ao descontrolo dos desclassificados vigaristas super-banqueiros norte-americanos, com especial incidência no lobby judeu de Wall Street e da City londrina, esperava-se uma vassourada que mandasse para o lixo esta corja.

Mas, o que foi pela água abaixo foram os direitos e regalias dos trabalhadores, daqueles que nunca fugiram aos impostos, porque são taxadas à cabeça, logo no departamento de pessoal dessas figuras grandiosas dos virtuosos representantes e senhores do Capital. O dinheiro - o nosso dinheiro - foi remetido de imediato para off-shores e colocado, em fila de espera, para novas levas de especulação.

Os Goldman Sachs, os Morgan Stanleys, os Barclays, os Buffets, que entraran em bancarrota formal, receberam, de imediato, biliões de dólares e reciclaram-se e continuaram a espalhar a sua teia e o seu governo.

Quem está dominar, depois da crise financeira, que os norte-americanos Lehman e Goldman provocaram, são os seus representantes, os seus donos de mão, não só nos Estados Unidos, Reino Unido ou na União Europeia.

Toda a cáfila de banqueiros judeus vigaristas e exploradores (directa ou através dos seus homens de mão) mantêm-se nos postos chave da economia, e agora, de maneira aberta nos governos desses países.

Noticia hoje o jornal português Público, citando as agências noticiosas internacionais: "O novo Governo italiano recebeu hoje nota positiva da agência de notação financeira Fitch, que olha para o executivo liderado pelo economista Mario Monti como uma janela de oportunidade para restaurar a credibilidade de Itália nos mercados".

A Agência de consultadoria e lobbing do capital financeiro norte-americano, que fomentou a guerra "dos mercados" contra a União Europeia, não tem pejo em regozijar-se com a ascensão directa dos seus representantes aos governos europeus.

Cita-se outra notícia, esta do "Jornal de Negócios", do passado dia 15, um periódico que pertence ao capital português.

"A Grécia falseou os seus números para poder adequar-se aos critérios de adesão à união monetária europeia. Isso já se sabe. Mas parece que Itália terá feito o mesmo.

Nos últimos dias, vários meios de comunicação social pegaram no caso. Itália pode ter falseado as suas contas para poder entrar no euro. E, tal como aconteceu com a Grécia, pode ter sido o Goldman Sachs a assessorar as operações. Nessa altura, o presidente do Tesouro italiano era Mario Draghi, que assumiu a 1 de Novembro a presidência do BCE, sucedendo assim a Jean-Claude Trichet. E Draghi foi vice-Presidente do Goldman Sachs International.

Numa notícia intitulada “Itália cometeu fraude para entrar no euro?”, o “Cinco Dias” (jornal espanhol) refere que o país, ainda liderado, por Silvio Berlusconi utilizou artimanhas financeiras com derivados para receber antecipações de dinheiro sobre emissões de dívida e reduzir o seu défice em 1997 (que passou de 7% para 2,7%), podendo assim ser membro da Zona Euro.

Estas suspeitas, sublinha o jornal espanhol, já têm uma década. Isto porque em 2001 o economista italiano Gustavo Piga publicou um estudo intitulado “Derivatives and Public Debt Management” - em colaboração com o “think tank” Conselho de Relações Externas e com a Associação Internacional de Mercados de Valores – onde faz precisamente essa referência.

O estudo, que se debruçou sobre o uso dos derivados na gestão da dívida pública, fala de um país (cujo nome Piga não cita devido a um acordo de confidencialidade) que celebrou um acordo de permuta financeira com um banco de investimento numa elaborada artimanha que se assemelha à que foi utilizada pela petrolífera norte-americana Enron – protagonista de um dos grandes escândalos contabilísticos dos EUA.

O referido país, apesar de não ser oficialmente enunciado, é Itália, sublinha o “Cinco Dias”. Isto porque, entre outros aspectos, a divisa fictícia usada por Piga para explicar a operação tem o mesmo tipo de câmbio face ao iene que a lira italiana. Um dos directores do Conselho de Relações Externas estabeleceu também, em 2002, um paralelismo entre Itália e a Enron, refere o jornal.

Assim, com este esquema, Itália conseguiu cumprir o critério de Maastricht relacionado com a dívida pública, ao conseguir que esta se fixasse abaixo dos 3% do PIB. “De facto, de 1996 a 1997, segundo os dados do Eurostat, que validou este tipo de maquilhagem, o défice público italiano passou de 7% para 2,7%. O modelo é semelhante ao utilizado pela Grécia com a assessoria do Goldman Sachs”, diz o jornal.

Apesar de não se saber oficialmente se terá sido mesmo o Goldman Sachs a mediar estas operações, visto que essa informação também é confidencial, muitos estudiosos apontam para aí (se bem que jornais como o “Financial Times” e “New York Times” já tenham referido que se tratou do JP Morgan).

E a propósito deste banco de investimento norte-americano, o “National Journal” publicou ontem uma reflexão sobre o mesmo assunto, numa peça intitulada “’Government Sachs’, Italian Style”. “É apenas uma coincidência que algumas das figuras-chave da crise europeia sejam ‘Goldman guys’? Não. É provavelmente por essa razão que estamos metidos nesta confusão”, sublinha aquela publicação norte-americana.

E um dos aspectos curiosos é que o Departamento italiano do Tesouro era, nessa altura, comandado por Draghi, agora presidente do BCE. “Mario Draghi, que talvez seja agora o homem mais poderoso da Europa, na qualidade de líder do BCE, disse em Junho perante uma comissão do Parlamento Europeu que ‘não tinha nada a ver’ com aquelas transacções [referidas por Gustavo Piga] (…). Mas após Draghi ter saído do Tesouro de Itália, integrou de imediato o Goldman Sachs International (de 2002 a 2005) como vice-presidente e administrador executivo”, salienta o “National Journal”.

E vai mais longe: “acontece agora que o homem que foi designado para substituir Berlusconi num governo de emergência criado para conduzir Itália num tempo de crise fez também parte do Goldman Sachs: Mario Monti”.

Centremo-nos agora na Grécia. O governo eleito foi substituído por um governo de "tecnocratas financeiros", encabeçado e abençoado pelo FMI e Banco Mundial.

E quem o chefe de governo: Lucas Papademos, antigo vice-presidente do Banco Central Europeu. Ora, o chefe do governo helénico pertenceu (ou ainda pertence) aos quadros dirigentes da Goldman Sachs.












Toda esta trama está reportada no jornal francês "Le Monde" que assinala, ainda, que o banco norte-americano “teceu na Europa uma rede de influência única” com fortes ligações “tanto subterrâneas, como públicas”.

Mario Draghi foi vice-presidente do Goldman Sachs para a Europa, entre 2002 e 2005.












O jornal assinala que ele tinha a responsabilidade das “empresas e países soberanos” e, por isso, tinha a seu cargo vender o produto financeiro ‘swap’, o que permitiu “dissimular uma parte da dívida soberana” e “maquilhar as contas gregas”.












Monti tornou-se conselheiro internacional do banco em 2005. Quanto a Lucas Papademos, que foi governador do Banco Central da Grécia entre 1994 e 2002, o jornal refere que ele “participou”, como governador do banco central, na operação de maquilhagem das contas “perpetrada pelo Goldman Sachs”.

O “Le Monde” refere ainda que o actual gestor da dívida grega é Petros Christodoulos ex-corretor do Goldman Sachs e que Peter Sutherland, um dos homens mais influentes do sistema financeiro e governamental do Reino Unido, antigo comissário europeu, que teve um papel chave na intervenção da troica na Irlanda, é ex-presidente do Goldman Sachs Internacional, do qual continua a ser administrador.






2 -Toda esta gente tem forte ligação à Comissão Trilateral, que se conjuga com Bilderberg.







A Trilateral, um poderoso lobby liderado pelo capitalismo judeu norte-americano, foi criado em 1973 por David Rockfeller, neto de John D. Rockefeller, fundador da Standard Oil (empresa antecedente da Exxon Mobil, a maior empresa do mundo).

À Comissão Lateral pertencem dirigentes políticos de topo e escolhidos a dedo, antigos governadores de bancos centrais e administradores de transnacionais dos EUA, da Europa e do Japão , como por exemplo, os judeus Paul Volcker e Alain Greenspan (antigos presidentes da Reserva Federal dos EUA) e Henry Kissinger, Condoleeza Rice, Madeleine Albright e Larry Summers (antigos membros de governos dos EUA).












Entre outros, fazem parte dela, como membros não executivos do sistema financeiro por estarem, por indicação daquele, em funções públicas, os judeus Timothy Geithner, secretário do Estado do Tesouro dos EUA, e Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial.

Do grupo europeu da Comissão Trilateral, além de Francisco Pinto Balsemão, faz também parte o português António Borges, destacado membro do PSD, que se demitiu agora de diretor do departamento europeu do FMI, e ex-vice-presidente do Goldman Sachs Internacional.

Poder-se-ia situar o poder do capital financeiro judeu na Alemanha, especialmente aquele que está ligado aos meios de comunicação social, que estimula a guerra inter -europeia, com o grupo "Mohn", que forçou a fusão da estação de TV alemã RTL com a CLT de Luxemburgo, criando a maior estação da Europa.












Esta família possui mais de 20% da Bertelsmann, uma holding empresarial que domina redes de televisão e o sector editorial.












Mohn também controla o "super-grupo" que possui 69% da Bertelsmann.

Ainda no mesmo ramo, com ligações ao capital financeiro, está o grupo Kirch, Leo e família, considerado o "maior barão das comunicações alemãs".












Kirch controla pelo menos 25% nas maiores empresas da informação e entretimento alemãs, incluindo Axel Springer, SAT1 e Premiére.












Ultrapassemos o domínio das empresas privadas, que controlam o Banco Central do Reino Unido, a Lloyds, a Centriica e a AIA e Commonwealth Bank of Australia

Mas, concentremo-nos no meio do "vulcão" financeiro: Wall Street.












Observemos as listas dos últimos secretários do Tesouro (equivalente europeu dos Ministros das Finanças) e de onde vêem:







O então Presidente Clinton nomeou Robert Rubin, antes banqueiro da Goldman Sachs e em seguida da Citigroup;

O seu sucessor Bush escolheu Heny Paulson, presidente da Goldman Sachs;

O actual, Obama pediu conselho ao mesmo Rubin e este colocou como superconsultor Lawrence Summers e, na chefia da Secretaria, o seu pupilo, Timothy Geithner, que como presidente do Federal Reserve Bank of New York tinha uma estreita e fecunda "amizade" com os grandes banqueiros de Wall Street (em 2008 trabalhava na Bear Stearns, agora adquirida após a falência pela J.P.Morgan).

O que se pode constatar: Nos EUA, nos últimos 15 anos não foi aprovada nem uma lei contrária aos interesses do mundo financeiro, que ainda conseguiu o que queria, a partir da abolição da Glass Steagal Act, o que impediu a separação entre os bancos comerciais e bancos de negócios.


Os Hedge Funds, os especulativos Fundos de Pensões, continuam a operar sem regras, quase sempre a operar de paraísos fiscais.

Nenhum limite foi colocado para os OTC. (Mercado não regulamentado, ou seja
não é um mercado de controlado por uma bolsa e sim um mercado onde os negócios ocorrem entre duas partes directamente


Os chamados mercados (os especuladores) ficaram e estão fora dos circuitos bolsistas tradicionais.


E os bancos norte-americanos, principalmente os grandes, que estavam na iminência de falir em 2008 não foram forçados a se recapitalizar dentro da legalidade. Isto é, pagando o que deviam ao Estado.



Tudo ficou como dantes. Quartel General em Abrantes.


Uma grande festa para os especuladores norte-americanos, que, depois de terem descarregado sobre os seus clientes atolados no endividamento, que levou às falências dos membros da classe média, agora atiram-se sobre o Euro.



E quem deveria regular tudo isto. Teoricamente, uma entidade que deveria ser pública e independente: a Reserva Federal (FED), ou seja o banco central.


Mas é um grupo privado do grande capital especulativo do lobby judeu.


A identidade dos accionistas é mantida secreta, mas sabe-se sempre algo..

Em 1991, investigações de especialistas determinaram alguns:


Banco Rothschild de LondresBanco Warburg de Hamburgo

Banco Rothschild de BerlimLehman Brothers de New York

Lazard Brothers de Paris

Banco Kuhln Loeb de New York

Banco Israel Moses Seif de Italia

Goldman Sachs de New York

Banco Warburg de Amsterdão

Banco Chase Manhattam de New York

Já havia outra "fuga de informação", datada de 1983. Então acrescente-se:

Citibank

Chase Manhatten Bank

Morgan Guaranty Trust

Chemical Bank

Manufacturers Hanover Trust

Bankers Trust Company

National Bank of North America
Bank of New York.



Claro que nunca houve uma confirmação, e deverá haver algumas incorrectas, mas também nunca foram efectuados desmentidos.



A única coisa que podemos saber, com certeza, é o facto que as acções da Fed são mantidas por bancos dos Estados Unidos.

Conhecidos são os nove nomes do Conselho de Administração (Maio de 2010).




Richard L. Carrion




É ao mesmo tempo director do Banco Popular Foundation e membro do Conselho da Administração da empresa Verizon Communications, ex Bell Atlantic, colosso das telecomunicações (uma das 30 maiores empresas dos EUA).

Charles V. Wait



Presidente da The Adirondack Trust Company, Director da New York Bankers Association.

Jamie Dimon



Ex Presidente da Citigroup, actualmente é Presidente do Conselho de Administração da JPMorgan Chase

Jeffrey R. Immelt



Ex Presidente da GE Medical System, actualmente membro do Conselho de Administração da General Electric (a segunda maior empresa do mundo).

Jeffrey B. Kindler



Presidente da Pfizer, a maior empresa farmacêutica do mundo.

James S. Tisch



Presidente da Loews Corporation, é também Presidente do Conselho de Administração da Diamond Offshore Drilling, membro do Conselho da Administração da CNA Financial Corporation, Presidente do Conselho de Administração da WNET.org

Denis M. Hughes



Presidente do The New York State American Federation of Labor and Congress of Industrial Organisation

Kathryn S. Wylde




Presidente do Partnership for New York City.

Lee C. Bollinger


Presidente da Columbia University de New York

Em suma: além dos últimos três membros, cujas funções são decorativas, os restantes têm todos fortes ligações com bancos (Banco Popular Foundation, JPMorgan Chase, Citigroup), e/ou empresas multinacionais, cujos interesses variam desde os medicamentos (Pfizer) ao petróleo (Diamond Offshore Drilling), as televisões (WNET), seguros e hotelaria (CNA Financial Corporation, Loews), comunicações (Verizon), serviços e tecnologia (General Electric).

O que se pode retirar de tudo isto:


que o actuais governos dos principais países em desenvolvimento constituiem uma enorme estrutura societária, onde predominam os jogos especulativos bolsistas que sugam, sem dó, nem piedade, o bolso dos contribuintes e as riquezas produtivas de cada país, ou grupo de países.








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