segunda-feira, 21 de novembro de 2011

OS PARTIDOS FASCISTAS ASCENDEM AO PODER PELA MÃO DO CAPITAL

Quais as diferenças de formas de governação fascistas? Só nas gravatas







1 - Na passada semana, com a aparência de indignação, vários órgãos de comunicação social alemães, incluindo a estatal Deustche Welle, noticiaram, com grande parangonas, que durante anos "um grupo de extremistas de direita", actuando "na clandestinidade, e, sem ser importunado" assassinou um série de trabalhadores estrangeiros.

Com o cinismo típico dos cúmplices de toda a estrutura de poder nazi, que continua a existir na Alemanha, mesmo depois da queda de Hitler, esses órgãos de imprensa, rádio e televisão, questionam-se como velhas prostitutas que sustentam nada saber do que fizeram. "Houve falha das autoridades responsáveis na sua vigilância?".

A questão não é saber se houve falha, a questão é desmontar que os serviços secretos da Alemanha estão nas mãos dos nazis, desde 1946. Em perfeita sintonia com os EUA e a cumplicidade de Israel, que está a par


Os norte-americanos, antes mesmo de instituírem, na Alemanha Ocidental, um governo, puseram em marcha uma estrutura de inteligência militar e civil, liderada pelo general Reihnard Gehlen, que era um major-general dos Serviços Secretos Militares de Adolf Hitler, nazi convicto, que montou toda a máquina (que vai servir de "centro" expansivo para outros países, com todos os oficiais superiores que comandava no departamento que chefiava no Reich hitleriano, e, ainda, por outros quadros das SS e das SA, do que veio a ser o BND (Os Serviços Secretos da então Alemanha Ocidental -RFA, onde de todo o território alemão).

Gehlen permaneceu à frente do BND até à sua morte em 1968.

Em 1965, pelo que agora se sabe, uma investigação interna, que as autoridades alemãs e norte-americanas, fizeram questão que permanecesse "secreta", detectou que os principais lugares de estratégia e operacionais do BND foram ocupados, pelo menos, por 200 antigos nazis.

Gehlen e os sequazes não foram beliscados.

As investigações assinalam ainda que Konrad Adenauer e o seu partido CDU - Cristão democrata - foi largamente apoiado por essa estrutura pró-nazi encavalitada na BND, que protegeu igualmente a reintegração económica-financeira dos antigos empresários e banqueiros, que apoiaram Hitler, como os Krupp, os Thyssen, os Porsche, entre muitos outros.

Entretanto, a rádio estatal Deustche Welle publicou, tempos atrás, uma entrevista com o historiador norte-americano, Timothy Naftali, que está a conferir as informações (27 mil páginas) que a CIA (Agência norte-americana para os serviços secretos externos) teve de tornar publicas, por "caducidade" do rótulo de confidencial, que assinala que os Estados Unidos encobriram a identidade de ex-nazistas e os usaram como espiões contra a antiga União Soviética durante a Guerra Fria.

Timothy Naftali é um dos quatro académicos do chamado Grupo de Trabalho sobre Crimes de Guerra Nazistas e Arquivos do Governo Imperial Japonês, encarregado pelo governo norte-americano de examinar e interpretar o material agora libertado.

Numa conferência de imprensa, o historiador disse que os documentos mostram que a CIA e a antiga Alemanha Ocidental cooperaram para encobrir o paradeiro do criminoso de guerra nazista Adolf Eichmann em 1958.

Os arquivos colocados, recentemente, à disposição do público também mostram que a CIA e a Alemanha Ocidental suprimiram parte do diário de Eichmann que poderia ter comprometido o nazi Hans Globke, o conselheiro para segurança nacional, que reorganizou os corpos castrenses e de segurança, do então chanceler federal alemão Konrad Adenauer.

Globke ajudou a elaborar s Leis de Nuremberga durante o regime nazista (as leis de perseguição às minorias étnicas, como os judeus, ciganos e eslavos).

No governo de Adenauer, ele foi a principal ligação com a CIA e com a NATO. Nazis de convicção foram também colocados em lugares chaves das administrações das cidades, logo após a queda de Hitler e da rendição da Alemanha hitleriana.

Igualmente se veio a saber que o antigo chefe da Gestapo em Lyon, Klaus Barbie, após a Segunda Guerra Mundial, se tornou colaborador dos serviços secretos (BND) da República Federal Alemã, de acordo com o semanário Der Spiegel (17.01).

O «carniceiro de Lyon», que em 1987 foi condenado a prisão perpétua em França por crimes durante a ocupação nazi, foi recrutado pelo BND no início de 1966, quando vivia clandestinamente na Bolívia sob o pseudónimo de Klaus Altmann.

Mesmo antigos chanceleres alemães, como Kurt Georg Kiesinger (CDU) e Helmuth Schmith (SPD), pertenceram a estruturas do Partido nazi, sendo este último oficial das SS, durante a guerra.

Ora, os nazis nunca saíram do poder. Agora estão a renascer, naturalmente, noutras condições, mas com as costas protegidas.

A evidência é que eles já estão, há largos anos, em alguns parlamentos regionais (caso do NPD).

Mas a imprensa escreve agora, candidamente, que "um relatório de 1995 do Departamento Federal de Proteção da Constituição já dizia que os extremistas de direita planeavam criar uma rede terrorista no país, e, há 15 anos, os neonazis estavam sendo vigiados na Turíngia. Somente sobre os três acusados de ter assassinado as vítimas turcas e um grego há mais de 20 dossiês de investigações".

Todo este emaranhado pseudo-jornalístico, agora engendrado, visa esquecer a verdadeira realidade: O Partido Nazi, de Hitler, nunca foi desmembrado e destroçado na Alemanha Ocidental, a estrutura reconstruída deste Estado em 1946, foi efectuada contando em lugares chaves, desde a economia até aos serviços secretos e partidos, passando pelas Forças Armadas, com quadros destacados nazis. normalmente intermédios.

Finalmente, a hipocrisia chapada. Assinala a imprensa alemã, que "ao que parece não faltavam indícios da existência de um terrorismo de extrema direita na Alemanha".

Grande verdade, não é?

2- O que tem sido pouco divulgado foi a ligação (melhor dizendo, a interligação) entre o BND de Gehlen e a CIA, de Aleen Dulles, irmão de Foster Dulles, que foi o secretário de Estado do general Eisenhower, como Presidente dos EUA, na "limpeza" do passado de grandes quadros intelectuais nazis e a sua inserção no complexo militar espacial norte-americano, onde se tornaram dirigentes.

Foram eles que organizaram a operação PaperClip, que permitiram, na maior impunidade, a transferência de convictos nazis para os EUA.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, houve a "caça aos cientistas alemães", quer por parte dos EUA, que da então URSS. Isso é conhecido por todos.

Mas, os EUA integraram os cientistas nazis no seu aparelho de Estado da investigação e dos negócios científicos.

O mais conhecido foi Werner Von Braun, o arquitecto da NASA e o "herói" da conquista do espaço.

Procurou-se escamotear o que ele representou no Reich Alemão e na sua máquina de guerra destruidora. Convictamente.

Ele é o pai e incitador da criação da bomba V2. Foi construída numa fábrica gerida pelas SS e usando trabalho escravo dos campos de concentração.

Von Braun pertencia ao partido nazi e tinha "cadastro" político elevado.

O que constituía um grande entrave para sair do país: a lei norte-americana proibia expressamente a emigração de nazis para os Estados Unidos.

Quando se colocou essa questão na sociedade norte-americana, os seus dirigentes procuraram contornar a questão, pois, praticamente todos os cientistas, já em solo dos EUA, teriam de ser expatriados de volta para a Alemanha.

Quer o Secretaria da Defesa, quer a CIA, quer o complexo-industrial militar (curiosamente onde já estavam os capitalistas judeus) não queriam perder o seu contributo, fruto de muitos projectos avançados que tinham decorrido na Alemanha nazi.

Assim, o sucessor de Roosevelt, Trumman autorizou o "projecto Paperclip" em 1946, o projecto para expatriar cientistas alemães seleccionados para trabalharem para os Estados Unidos.

No entanto, Trumman excluiu, expressamente, todos os que "tenham sido membros do partido nazi e mais do que participantes nominais nas suas actividades, ou apoiantes activos do nazismo ou militarismo". No papel.

A Agência de Investigação do Departamento da Guerra (JIOA), conduziu investigações sobre o passado dos cientistas.

O seu director, Bosquet Wev, submeteu o primeiro conjunto de dossiês ao departamento da justiça para serem apreciados.

Os dossiês eram, naturalmente, arrasadores.

Samuel Klaus, o representante do Procurador-Geral da Justiça,, afirmou que "todos os cientistas do conjunto eram nazis convictos". Os pedidos de visto de entrada foram recusados.

Wev reagiu mal. Considerava que a devolução à Alemanha dos cientistas iria constituir uma ameaça maior à "segurança dos Estados Unidos" do que mantê-los em território norte-americano.

Quando o JIOA começou a investigar os nazis, Reinhard Gehlen, chefe da inteligência na frente leste, encontrou-se com Allen Dulles, o director da CIA. Dulles prometeu-lhe que a sua organização ficaria em segurança dentro da CIA.

Wev decidiu contornar o problema. Dulles mandou alterar os dossiers sobre os cientistas alemães, removendo-lhes quaisquer informações incriminatórias. Dulles integrou a organização de Gehlen na CIA, donde foi responsável por vários projectos de espionagem e relacionados com as experiências nazis durante a guerra.

Baseamo-nos na imprensa norte-americana para referir o que se passou.

A Inteligência Militar "limpou" os dossiês relativos aos cientistas. Em 1955, mais de 760 cientistas nazis tinham já cidadania norte-americana, tendo-lhes sido dadas posições de relevo na comunidade científica americana.

Muitos tinham sido membros do partido nazi e da Gestapo, e conduzido experiências em seres humanos nos campos de concentração, tinham usado trabalho escravo, ou cometido outros crimes de guerra.

Este "branqueamento" dos nazis foi mantido secreto até do presidente Trumman, ao ponto de este o negar em Potsdam, o que só serviu para exacerbar as suspeitas soviéticas.

Alguns exemplos destes cientistas:

ARTHUR RUDOLPH

Durante a guerra, Rudolph foi director da fábrica Mittlewerk nos campos de concentração Dora-Nordhausen, onde 20.000 trabalhadores morreram de espancamentos, enforcamentos e fome. Rudolph era membro do partido nazi desde 1931.

O seu ficheiro militar dizia em 1945 "100% nazi, do tipo perigoso, ameaça à segurança. Internamento sugerido".

O Dossier final do JIOA dizia: "nada no seu registo indica que tenha sido um criminoso de guerra ou um nazi convicto"

Rudolph recebeu cidadania norte-americana e projectou, mais tarde, o Saturno V, usado nas missões Apollo. Em 1984, o seu registo de guerra foi finalmente investigado, e ele fugiu para a Alemanha Ocidental.

WERNHER VON BRAUN

De 1937 a 1945, von Braun foi o director técnico de Peenemunde, onde o foguetão V2 foi desenvolvido. O seu dossiê foi reescrito para que não surgisse o facto de ser um nazi fervoroso.

Von Braun trabalhou em mísseis teleguiados para o exército do EUA e foi mais tarde director do Marshall Space Flight Center da NASA .

Em 1970, tornou-se num dos administradores associados da NASA.

KURT BLOME

Um cientista nazi de alto nível, disse aos seus interrogadores militares em 1945 que tinha sido mandado em 1943 investigar o efeito de vacinas em prisioneiros dos campos de concentração.

Foi julgado no Tribunal de Nuremberga, sob a acusação de ter praticado a eutanásia em prisioneiros doentes e conduzido experiências em seres humanos. Apesar de absolvido, as suas alegações prévias eram conhecidas, e era aceite a sua participação em experiências sinistras.

Dois meses depois do seu julgamento em Nuremberga, Blome foi entrevistado em Camp David, acerca de guerra bacteriológica. Em 1951, foi contratado pelo Corpo de guerra química do Exército dos EUA. O seu ficheiro não menciona o seu julgamento em Nuremberga.

MAJOR GENERAL WALTER SCHREIBER

O Tribunal Militar dos EUA em Nuremberga investigou provas sobre "Schreiber ter encarregado médicos de conduzir experiências nos prisioneiros dos campos de concentração e ter arranjado os fundos para financiar essas experiências".

O delegado do Ministèrio Público afirmou que Schreiber teria sido condenado se os soviéticos não tivessem retido as provas de 1945 até 1948 e as apresentado em tribunal.

Mais uma vez, o ficheiro de Schreiber não menciona este facto. Schreiber foi colocado na Escola de Medicina da Força Aérea em Texas. Quando estes dados foram tornados públicos, a JIOA tratou de lhe fornecer "visto e um emprego na Argentina, onde a sua filha vivia". Em 22 de Maio de 1952, fugiu para Buenos Aires.

HERMANN BECKER-FREYSING e SIEGFRIED RUFF

Estes dois, junto com Blome, pertenciam aos 23 acusados no Julgamento de Nuremberga àcerca dos "Casos médicos". Becker-Freysing foi condenado a 20 anos de prisão por conduzir experiências em prisioneiros de Dachau, tais como fazê-los passar fome e depois fazê-los beber à força água do mar que tinha sido quimicamente alterada para a tornar potável. Ruff foi absolvido (numa decisão muito renhida) de acusações de que ele tinha morto pelo menos 80 prisioneiros de Dachau em câmaras de baixa pressão para simular as condições a 20000 metros de altitude.

Antes do seu julgamento, ambos foram pagos pela Força Aérea do Exército para escreverem relatórios acerca das suas experiências grotescas.

Mas, o papel do BND de Gehlen, e, depois do seu sucessor, igualmente membro da organização que leva o nome daquele general nazi, tem marcas na constituição de redes terroristas da direita e mesmo fascistas na Europa, com a Gládio e a Loja Maçónica P-2, de Lício Gelli, que tentou dar um golpe fascista em Itália nos anos 80.

Segundo os dados da investigação que mais tarde foi realizada após a descoberta do papel da Loja P-2, onde estavam inscritos então "jovens promissores", como Silvio Berlusconi, Gelli tinha ligações à CIA e era um membro "bem colocado" junto do Vaticano.

Tinha pertencid0 também à direcção da Gládio, uma estrutura fascista, montada para actuar como organização anti-comunista nos países ocidentais da Europa, incluindo Portugal de António Salazar e Espanha de Francisco Franco.

Mais tarde, fundou e dirigiu a Loja Maçónica P2, que recebia uma verba de 10 milhões de dólares mensais da CIA.

Tinha ligações a membros altamente colocados na Máfia, nos Serviços Secretos, de Segurança Interna e nas Forças Armadas e Associações patronais de Italia e na organização financeira do Vaticano, nomeadamente com Roberto Calvi, Presidente do Conselho de Administração do Banco Ambrosiano, o principal banco de negócios e de financiamento do Estado da Santa Sé.

3- Está a extrema-direita pró-fascista e pró-nazi em decadência e formada por grupos minúsculos, na Europa e nos EUA?

Pura mentira.

Está no poder ou directamente em centros de poder.

E a questão não é a profissão de fé no anti-nazismo, mas sim na necessidade do Capital, para sobreviver, em recorrer a métodos cada vez mais repressivos de exercício de poder.


O verniz democrático estala logo para os chamados amantes da liberdade, quando em causa está a destruição capitalista. Aí tudo vale.

Desde a civilizada Holanda até ao auto-proclamado Estado anti-nazi de Israel, passando claro pelos EUA. O curioso é que, em grande parte, desses Estados, incluindo o poder de Washington, assenta em convictos capitalistas judeus.

O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, governa a quinta maior economia da zona do euro com o Partido Democrata Cristão num executivo que tem o apoio directo do partido nazi de PVV, de Geert Wilders.

Mas vejamos como se deu esta evolução e como ela está ligada à profunda crise do capitalismo financeiro mundial.

A formação do governo austríaco em 2000 veio colocar com particular acuidade a questão da ascensão da extrema-direita neonazi na Europa. O Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ), liderado então por Jorg Haider (já falecido) esteve quase para entrar no executivo de Viena, liderado pela direita conservadora. Um clamor mundial afastou na ocasião a hipótese.

Claro que não era uma situação nova na Europa. Em França, com a ascensão do partido da Frente Nacional de Le Pen, admitiu-se que ele poderia fazer parte de um governo com a direita francesa de Chirac. O que, realmente, não aconteceu, porque os tempos não estavam maduros.

Anos mais tarde, já com a crise a crescer, em Itália permite-se que os partidos xenófobos e fascistas, a Liga do Norte de Humberto Bossi e a Aliança Nacional, de Gianfranco Fini, fizessem parte do governo de Silvio Berlusconi, um vigarista empresário, tal como referimos membro da Loga Macónica golpista P-2.

Hoje, temos a prova de quem impôs a entrada da extrema-direita no poder com a formação do novo Governo grego, liderado por Lucas Papademos, foi, justamente, o FMI, o BCE, e naturalmente, os representantes políticos do capital na União Europeia. Assim, o partido Laos, pró-fascista, entra e impõe até condições.

Aparentemente, contradições das contradições, o fascismo e pró-fascismo domina actualmente o poder político em Isreal, a partir, precisamente, do actual governo, liderado pelo presidente do Partido direitista pró-fascista Likud, Benjamim Natanyahu, e tendo como o seu mais destacado representante diplomático, o fascista Avigdor Lieberman, do Yisrael Beitenu.

Mas, a tendência do Capital para o endurecimento político e social no interior dos seus Estados, com a ascensão das chamadas "democracias musculadas", pré-formas estatais de governações ditatoriais e pró-fascistas ganhou uma extensão evidente na principal potência económica e militar mundial desde os anos 70: os EUA.

E não começou com o 11 de Setembro de 2001, nem com o surgimento do "terrorismo", como arma ameaçadora para o chamado "Mundo Livre". Não. Começou, justamente, com a crise económica de grandes dimensões em todo o Mundo, nos finais dos anos 60 e princípios, cujo aspecto mais evidente foi a crise petrolífera de 73.

Começaram então a serem elaboradas no interior dos meios capitalistas e académicos financiados pelos grandes capitalistas financeiros, os programas de restrições das liberdades, dos direitos dos povos à sua emancipação, da ideia de que teria de haveria uma única potência imperial no Mundo, que regularia "o status quo" da economia no planeta. E centro desta teoria foi, precisamente, o império norte-americano.

Ganhou foros de domínio público, quando foi entregue formalmente, em 1992, um programa ao então Presidente George Bush (o Bush pai), com as assinaturas do então secretário da Defesa, Dick Cheney, o Secretário de Estado adjunto Paul Wolfowitz, entre outros, definia como principal o papel hegemónico dos EUA, pela força se necessário, pela conquista, pela defesa da estratégia de "interesse nacional" norte-americano em todos os pontos do Mundo.

Para esses neo-conservadores, que vão tomando todas as estruturas da administração, desde a governação - mesmo com democratas como Bill Clinton até aos Serviços Secretos e de Segurança Nacional, e desenvolvimento em extensão do complexo industrial-militar. Tudo sobre o manto da valorização da democracia e do comércio livre, que não colocasse entraves às ambições de Washington.

Paulatinamente, esses neoconservadores venceram e fizeram-no, com a entrada de George W. Bush na Presidência.

Cheney ascende à vice-Presidência e domina a administração. Donald Rumsfeld é colocado na Secretaria da Defesa, Paul Wolffowitz em número dois da Secretária de Estado, teorizador dominante, onde balançeava um general Powell, sem qualquer poder para impor uma outra política. Na Segurança Nacional, um negra fanática religiosa protestante Condoleeza Rice.

Todas as acções criminosas lançadas no Mundo pelos EUA tem, por base este programa capitalista imperialista, onde estavam irmanados os judeus Wolffowitz e outros como Richard Perle e Rahm Emmanuel (que continuou na governação, como chefe de gabinete do democrata Obama e é hoje Presidente da Câmara da segunda mais importante cidade financeira dos EUA, Chicago).

//Curioso é que expoentes desse neoconservadorismo dominam hoje duas das principais cidades norte-americanas: Nova Iorque, o capitalista judeu Michael Blomberg, e o judeu militante Rahm Emmanuel//.



O objectivo continua para o capitalismo mundial, em governação ditatorial ou parlamentar formal, aumentar a repressão do Estado para evitar uma ruptura total na sociedade actual decadente.

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