sexta-feira, 4 de novembro de 2011

OS FAUTORES DA CRISE TÊM NOME E ESTÃO EM WALL STREET






1 - A questão central da crise mundial, em particular a que nos toca de perto, a europeia, e a dos EUA e China (pois é verdade o dragão chinês sofre igualmente com a especulação do capital financeira, muito mais do que está registado na imprensa mundial, e, de suma maneira, na chinesa) é a especulação financeira que grassa, no meio das desgraças que se abatem, essencialmente, sobre as classes trabalhadoras.

///Deixemo-nos de subterfúgios: em Cannes, hoje, os responsáveis das principais autoridades ditas reguladoras do sistema bancário, enquadradas no Conselho de Estabilidade Financeira (FSP), confessam que são os principais bancos mundiais, com os EUA à cabeça, que correm o risco "sistémico", que face a sua possível bancarrota, colocarem em risco a economia mundial.

E citar, justamente, 29 dos maiores super-bancos do mundo, sendo que os principais estão sedeados nos Estados Unidos, e, na prática controlam Wall Street. Assinala-se, concretamente, o Goldman Sachs, JP Morgan e o Citigroup, entre os oito norte-americanos.

Na Europa, referem-se, por exemplo, os franceses BPCE, BNP Paribas, Crédit Agricole e a Société Générale e os alemães Deutsche Bank e o Commerzbank.

E da Ásia, o Banco da China.

Estes bancos representam um sector gigantesco em capitais, que ultrapassou os 27 biliões de dólares em 2002 para 60 biliões de dólares em 2007. Na prática, este dinheiro desapareceu.

Para onde? ///

Perante a míngua financeira dos Estados, desde os Estados Unidos (o principal Estado norte-americano, teoricamente, o mais rico, está na completa bancarrota) até à Ásia, incluindo a China, passando pela União Europeia e Rússia, aqueles estão, inteiramente, nas mãos dessa alta burguesia capitalista financeira, que se enquistou em termos que classificamos de "foras da lei" do enriquecimento amoral e marginal.

Ora, esse sistema financeiro internacional, em especial o centrado em Wall Street, pressiona o seu governo norte-americano - a administração Obama - e, de maneira evidente, a União Europeia, para que injecte dinheiro, a custo zero, ou praticamente zero, no seu capital social.

Mas não quer qualquer tipo de intervenção estatal reguladora e controladora da sua gestão, para prosseguir a sua política de emprestar esse dinheiro a custos elevados aos respectivos Estados, fomentando, deste modo, a dependência crescente daqueles do capital financeiro.

Os "pontas de lança" desta estratégia são os chamados "governos fortes", de um lado dos EUA, dos outro, a Alemanha e a França.

Entretanto, os capitalistas estão a efectuar, a exemplo do que aconteceu na crise de 2008, uma fuga organizada e constante de capitais, quer dos Estados Unidos, quer dos principais Estados da União Europeia - praticamente de todos.

Então, há um ano atrás, e isto de maneira constante nos últimos 30 anos, os grandes bancos apresentavam, anualmente, lucros fabulosos e divulgados com música e foguetes, e, agora, de repente estão "descapitalizados"?

Onde pára esse dinheiro? Insistimos na pergunta.

Em paraísos fiscais, à espera que os governos dependentes e colocados na gestão da coisa pública, lhe faça "novos empréstimos" a custo zero, aumentando, assim, o défice do Estado, o que levará a novas restrições salariais e de serviços públicos entre os trabalhadores.

Na presente crise de todo o sistema capitalista, o que se torna evidente é que Wall Street continua em grande, sem contribuir, com um centavo, para aliviar a desigualdade que pende sobre o sector trabalhador.

Não é possível na actual situação conseguir inverter o desequilíbrio presente, em crescimento, sem colocar uma grilheta reguladora na divisão de impostos, que conduza a lançar para cima desse capital - e por extensão o capital de todo o mundo - uma fatia bastante substancial das despesas é encargos estatais e para-estatais.

(Uma pequena achega, nos Estados Unidos, nos primeiros meses de 2008, houve uma fuga de capitais do sistema financeiro que rondou os 100 mil milhões de dólares (na altura com um valor aproximado de 65 mil milhões de euros. A fonte foi a própria secretario de Tesouro dos EUA, o que quer dizer que esse valor foi muito mais elevado).

Chegados aqui temos de nos interrogar, mas quem controla todo este sistema?

Um punhado de capitalistas, que dominam a sociedade por representantes e homens de mão nos governos, administrações públicas, grandes autarquias, pelo domínio dos grandes complexos industriais-militares, pelo controlo infindável dos grandes meios de comunicação social e marketing, pela falta de maturidade política e ideológica dos sectores mais explorados dos povos, pela própria divisão que conseguem imprimir no seios das classes trabalhadoras.

Mas, entre a élite do sistema financeiro internacional está o grande capitalista judeu. Ele é, hoje, como colectivo que mexe em todas as principais instituições da principal potência política-militar actual, os EUA, uma das partes centrais do problema.

Tal como se deve resolver a questão judaica na ideologia, igualmente se deve debater e criticar, nos nossos dias, a questão judaica nas instituições financeiras capitalistas. Mas não só, embora em concorrência ideológica-religiosa, a Igreja Católica actua, em parceria harmoniosa, com os especuladores capitalistas judeus nas principais instituições financeiras mundiais. Na Europa, nos EUA e mesmo na Ásia e América Latina. E claro em Wall Street.


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