sábado, 5 de junho de 2010

CARLOS COSTA: INTERVINHA TODO O DIA COM O NEGÓCIO DOS OFF-SHORES DO BCP- JARDIM DIXIT


















Será preciso chamar já a polícia?


O Ministério das Finanças anunciou que o seu responsável, o Ministro Teixeira dos Santos, vai dar posse no próximo dia 7 ao economista Carlos Costa, como novo governador do Banco de Portugal, sucedendo ao antigo Ministro das Finanças de Mário Soares e ex-secretário-geral do PS Vítor Constâncio, que, apesar de uma gestão danosa à frente daquela instituição estatal, foi promovido a vice-presidente do Banco Central Europeu.

Segundo as biografias oficiais, o economista Carlos Costa, que desempenhou previamente o cargo de vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), foi nomeado governador do Banco de Portugal a 23de Abril, tendo uma vasta experiência no sector bancário e na integração de Portugal na Comunidade Europeia.

Com a ida de Vítor Constâncio para a vice-presidência do Banco Central Europeu , Carlos Costa regressa a Portugal, depois de três anos no Luxemburgo.

Com 60 anos, licenciou-se em economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, em 1973, a mesma que deu o diploma ao ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos. Quer Teixeira dos Santos, quer Carlos Costa "navegaram no passado nas águas do PCP"-

O economista foi também membro do conselho de administração e director executivo da Caixa Geral de Depósitos entre 2004 e 2006 e ocupou idêntico cargo no Banco Nacional Ultramarino (BNU) e no Banco Caixa Geral (Espanha).

Uma faceta "oculta", mas agora descoberta pelo antigo Presidente do Conselho de Administração do BCP Jardim Gonçalves o novel governador tem um "curricullum" invejável: trabalhou "como director da área internacional" daquela banco.
E nessa função, a confissão é do mui católico, assíduo de missas Jardim Gonçalves, em entrevista saida no semanário Expresso de hoje (pág. 06): "ele interveio, naturalmente, como director da aréa internacional nessas e em muitas outras sociedade de offshore", com um acrescnto: Era a vida dele, intervir todo o dia".
Magnífico, não é? Conhece todos os meandros da fuga aos impostos, do branqueamento de capitais, do tráfico de dinheiro.
Ora é este homem, que viveu no controlo dos off-shores, ou seja, que orientava - intervinha, nas palavras de Jardim - nos negócios da agiotagem, da especulação financeira, na cumplicidade com todo o tipo de manigâncias dos banqueiros que é colocado no domínio da supervisão dessa aristoicracia financeira.
Mas, claro que eu li que o homem era (é) honestíssimo. Quem sou eu para desmentir Jardim Gonçalves?

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