terça-feira, 8 de junho de 2010

O ÚNICO PLANO LABORAL COMPETENTE É MANDAR OS AGIOTAS E CÚMPLICES PELA BORDA FORA












Esta deve ser a fotografia do tal "americano".



Plano laboral anti-incompetentes



08/06/10 00:06 Económico

Em vez de baixar o salário a toda a gente, seria mais eficiente despedir 10% dos piores funcionários públicos e deixar os bons”. A frase ‘assassina’ podia ser de um qualquer governante pressionado para cortar despesa pública. Mas não é sequer de um português. Os direitos de autor da frase são do americano Eduard Schwartz. E a sua explicação faz sentido.

Encolher ou mesmo eliminar recibos de ordenado é a decisão certa para quem procura resultados imediatos no orçamento do ano seguinte - mas é uma medida curta para quem ambiciona gerar riqueza a longo prazo. Pelo contrário, ao eliminar os inúteis em prol dos competentes, o Estado não só reduz a factura salarial, como aumenta a produtividade e contribui de forma mais eficaz para combater défice. Quando uma empresa privada procura os melhores do mercado para gerar mais e melhores resultados, por que há-de um Estado ser gerido de forma diferente?

Os portugueses são os europeus que mais tempo gastam no trabalho (média de 38,2 horas por semana), mas são os maiores especialistas em desperdiçá-lo: por cada hora que trabalham, rendem pouco mais de metade do que a média europeia. É, obviamente, um problema de produtividade e dos esquemas de trabalho nas empresas. Mas, enquanto houver resistências ferozes a cada proposta de flexibilização das condições de trabalho, não há mérito que resista. Nem despesa que encolha

O texto, inserto acima, apareceu no site, de hoje, on line do jornal Diário Económico. Não tem assinatura, pressupõe que é da autorida da direcção do jornal. E o autor, naturalmente, conhecendo a profundeza da capacidade intelectual dos leitores cita para justificar o seu aval a um plano de redução de despesa o "americano Eduard Schwartz", que, à priori, deverá ser uma sumidade dos economistas "top" dos Estados Unidos da América (este anglicanismo é tão ao gosto dos nossos actuais ilustrados tecnocratas jornalistas e homens do comentários).

Claro que fui procurar saber algo: assim o tal Schwartz é da universidade estaal de Los Angeles, conhecida como UCCLA.

O meu comentário:

O autor da peça, como jornalismo, pela sua incompetência, deveria ser, desde já, despedido. E, colocado com um cartaz ao peito, no Rossio, em Lisboa, a dizer: "sou o primeiro incompetente a ir para o olho da rua". Depois, cumprir um ano, sem salário, nas obras, mas a partir pedra alí para os lados de Pero Pinheiro, nos mármores.

A receita do eminente homem de UCCLA - já agora: sempre a subservivência a qualquer arroto que provenha dós EUA - é deveras extraordinária.

E deveria começar a ser levada à pratica no seu país: foi pela incompetência, pelo roubo, pela agiotagem da minoria (e dos acólitos) que está a depender da maioria dos assalariados, incluindo os funcionários públicos, que o descalabro da crise financeira destroçou a própria economia do país.

Logo, tal como o escriba ou comentador do Económico, o americano Schwartz, sabe que somente uma ruptura com o actual poder político pode modificar e conseguir que haja "riqueza a longo prazo".

A evolução económica actual do sistema capitalista foi chão que deu uvas, e o desenvolvimento seguinte e progressivo da economia vai fazer com que o poder político que sustenta esta estagnação económica caminhe para a sua queda.

Ora esta nova economia, que caminha para destroçar a actual, assente na mais desenfreada especulação financeira, sem produzir riqueza, irá fazer a separação de águas. Os produtores irão contribuir para isso, certamente, possivelmente com rupturas violentas. E aí, a incompetência dos consultores, assessores e quejandos do sistema degradado que nos governa, terá de procurar emprego noutros locais. Talvez no duro. Naquilo que faz calos nas mãos.

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