quarta-feira, 14 de julho de 2010

ISRAEL SENTE-SE DONO DE PORTUGAL












Há 35 anos, Esther Mucznik era uma crítica acérrima da política israelita.









O embaixador de Israel em Portugal teve, há dias, o desplante de criticar a política externa defendida por um país independente, como Portugal.

E teve o desplante maior de enviar uma nota para publicação na agência noticiosa portuguesa, que a divulga, sem ouvir, de imediato, a parte portuguesa.

E o que atinge as raias do inadmíssivel é que até hoje, nenhum responsável político português tomou uma posição firme a repudiar uma intromissão grosseira na governação de um país.

Sabendo-se, por fontes anónimas, apenas, que o Ministro dos Negócios Estranjeiros, Lúis Amado, irá chamar, em breve, aquele diplomata para, naturalmente, em amena cavaqueira, dizer ao senhor para ser mais comedido, pois está a sair das marcas.

A questão é essa: O diplomata israelita sai das marcas, porque tem a arrogância de saber que os governantes portuguesas baixam as calças ao poder do dinheiro especulativos dos banqueiros judeus, que controlam, essencialmente, Wall Street, e a Administração norte-americana.

Ora, a gravidade da tomada de posição do embaixador israelita advem do facto de que naquele dia, Portugal recebia o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, considerando-a «surpreendente e decepcionante» e contrária à posição europeia de condenação do regime de Teerão.

O embaixador israelita, Ehud Gol, teve a ousadia de "puxar as orelhas" a Portugal, porque, segundo ele, estava em dissonância com "a declaração aprovada em Junho pelos líderes da União Europeia, condenando a falta de cooperação de Teerão em relação ao seu programa nuclear e a decisão europeia de aplicar novas sanções".

Mas Gol omitiu, aliás, como a Comunidade Israelita de Portugal, que tem como vice-presidente a antiga dirigente de topo do PC(R) Esther Mucznik, que, dias antes, friamente, o Estado de Isreal assaltara, em plenas águas internacionais, um navio mercante de nacionalidade turca, que levava comida e outros bens essenciais para Gaza, bloqueada, corbarde e criminosamente, pelos israelitas, matando, pelo menos, 10 pessoas, numa abordagem pirata, planeada pelo governo de Telavive.

Mas, nesta ocasião, Portugal não protestou ser, porque o massacre israelita foi efectuado, certamente, com a conivência de Washington e de Bruxelas. E, deste modo, o embaixador Gol sentiu as costas quentes para zurzir nas orelhas de Amado. Quem baixa as calças, depressa....

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