sábado, 8 de janeiro de 2011

MANUELA FERREIRA LEITE COSPE NA PRÓPRIA CARA





Quando as lacraus mordem neles próprios...


Reitara-se da notícia, transmitida, obedientemente, por todos os grandes órgãos de comunicação social, como se de um acontecimento fora do comum tivesse sucedido.



Manuela Ferreira Leite, convidada para ser a vedeta no 9.º aniversário de Rui Rio, como Presidente da Cãmara do Porto. Logo, delicadamente, apontou o dedo ao político Rio Rio, que, há nove anos, se decida, justamente, à política....Nem mais.


Citemos:

“Políticos habituaram-se a querer agradar a todos”.

"A classe política está completamente descredibilizada", afirmou Manuela Ferreira Leite, sexta-feira, no Porto, no 9º aniversário da presidência de Rui Rio na autarquia.

"Os líderes políticos habituaram-se a agradar a todos e isso gera uma falsa esperança", disse Ferreira Leite, acusando-os de terem "comportamentos enganosos".


Ferreira Leite - que foi apresentada por Rui Rio como "a pessoa que a tempo e horas avisou os portugueses para o que estava a acontecer" - elencou alguns "erros" da governação do PS.


"Privilegiar o investimento em bens não transaccionáveis foi um erro clamoroso", referiu a ex-líder do PSD. Ferreira Leite acusou ainda o Governo de "viver indefinidamente acima das possibilidades, à custa do crédito". Considerou ainda "demagógicas" as medidas de austeridade.



Como pode uma senhora, como esta, com o mínimo de honestidade, e sem atirar bosta à sua própria cara, fazer afirmações deste teor, como se estivesse fora desse "sector nogento" dos políticos do Bloco Central que governou e destruiu Portugal ao longo de décadas. Que viveu do 25 de Abril, sem nunca ter feito nada para o criar, nem para o engrandecer, a não ser a sua carreira e as suas sinecuras, que se vão sublinhar a seguir.



ACTIVIDADE POLÍTICA

DEZ. 1979 a JAN. 1981 - Chefe de Gabinete do Ministro das Finanças e do Plano.

JAN.1990 a NOV. 1991 - Secretária de Estado do Orçamento.

NOV. 1991 a DEZ. 1993 - Secretária de Estado Adjunta e do Orçamento.

DEZ. 1993 a OUT. 1995 - Ministra da Educação.

1991 a 1995 / 1995 a 2000 - Deputada eleita à Assembleia da República.

1996 a 2001 - Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD.

27 SET. 2001 - Presidente do Grupo Parlamentar do PSD.

1995 a 2001 - Presidente da Comissão Parlamentar de Economia, Finanças e Plano da Assembleia da República.

2002 a 2004 – Ministra de Estado e das Finanças.

Desde 2006 - Membro do Conselho de Estado.

OUTRAS ACTIVIDADES POLÍTICAS

Membro eleito do Conselho Nacional do PSD de 1990 a 2000.

Vice-Presidente da Comissão Política Nacional do PSD em 1997.

Presidente da Mesa da Assembleia da Secção F.

Presidente da Mesa da Assembleia da Distrital de Lisboa.

Membro da Assembleia Municipal de Arganil.

Presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro

Presidente da Comissão Política Distrital do PSD-Lisboa (2000).

Presidente da Assembleia Municipal de Arganil

Presidente da Mesa do Congresso do PSD

O que fez de relevante para merecer o que até agora conseguiu. Sempre à custa do erário público.


Proveniente de uma família da classe média-alta, Manuela Ferreira Leite licenciu-se, em 1963, em Economia, pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (actual ISEG), um dos prémios do seu curriculum de estudante foi, justamente, da sua ligação ao antigo regime: Aluno Mais Classificado na Cadeira de Política Ultramarina.


No mesmo ano, torna-se bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, para estudar os aspectos económicos da educação, vindo a frequentar um curso organizado pela OCDE na Alemanha.


Entre 1964 e 1973, continuará ao serviço da FCG, primeiro como investigadora do Centro de Economia e Finanças do Instituto Gulbenkian de Ciência, até 1972, depois como técnica do Serviço de Investimentos, até 1973.


Leccionou como assistente no ISCEF, tendo a seu cargo as disciplinas de Finanças Públicas e Economia Pública. No mesmo instituto exerceu funções no Conselho Directivo, de 1973 a 1975.

Em 1977, ingressou no Banco de Portugal - de onde deve ter uma pensão - como coordenadora do Núcleo de Finanças Públicas e Mercado de Capitais do Gabinete de Estudos do Banco de Portugal, até 1986.


Fez parte da delegação portuguesa ao Comité de Política Económica da OCDE, em 1985. Assumiu o cargo de directora-geral da Contabilidade Pública, de 1986 até 1990, e ocupou o lugar de membro do Comité do Orçamento do Conselho da Europa, entre 1987 e 1992.

Integrou ainda os órgãos de várias instituições privadas, sendo membro do Conselho Consultivo do Instituto Gulbenkian de Ciência, desde 1988, e dos Conselhos Superior e de Orientação Estratégica da Universidade Católica Portuguesa.

Foi também presidente do Conselho de Administração do Instituto Superior de Línguas e Administração, de 1998 a 2002, e vogal (não executiva) do Conselho de Administração do Banco Santander Totta, entre 2006 e 2008.

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