segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

OS BANQUEIROS EMPREENDEDORES À CUSTA DAS FRAUDES






São cabeças brilhantes na especulação e...









Espanha

Vice-presidente do Santander proibido de trabalhar na banca


Citado de Diário Económico com Lusa


17/01/11


Alfredo Sáenz tem de abandonar, de imediato, o cargo de vicepresidente e conselheiro delegado do banco Santander, possivelmente, o maior de Espanha e o quinto a nível mundial .

Alfredo Sáenz foi condenado a oito meses de prisão, multa e inibição de exercer qualquer cargo no sector devido a um processo de fraude.

A decisão foi do Supremo Tribunal espanhol. O caso remonta a 1994, altura em que Alfredo Sáenz era presidente do Banesto. O banqueiro, que ocupa actualmente o cargo de vice-presidente e conselheiro delegado do Banco Santander, terá na altura apresentado uma queixa por fraude e ocultação de bens contra quatro empresários "sabendo que eram inocentes", noticia hoje o "El Mundo".

Segundo apurou a justiça espanhola, esta "falsa" acusação foi levantada para pressionar a cobrança de uma dívida de 3,8 milhões de euros contraída no Banesto por uma empresa, na qual estes executivos detinham uma posição minoritária, e resultou na sua detenção durante vários dias.

A sentença hoje antecipada pelo jornal espanhol terá sido decidida em Dezembro e será divulgada oficialmente nos próximos dias, implicando a saída imediata do cargo do número dois do Santander.

As acções do Santander registavam hoje perdas de 1,4% para 8,37 euros na bolsa de Madrid.

A notícia é factual. Ponto final. Mas, em notícia, na medida do possível deve-se esclarecer sempre algo mais, em particular as "ramificações nacionalistas" de algumas das personalidades que, de uma maneira ou de outra estiveram ligadas ao assunto.


A) O Banco Santander é uma instituição bancária controlada pela OPUS DEI, e tem ramificações intensas ao sistema financeiro dominante controlado pelos Estados Unidos da América.

B) Até a bem pouco tempo, foi Presidente Executivo do Santander um banqueiro português chamado António Horta Osório, que ascendeu, meteoricamente, nos meandros do sistema bancário internacional, ocupando, praticamente, sem curricullum profissional elevados cargos.

Simplesmente, além de pertencer a uma das famílias da plutocracia económica que domina o país, desde o salazarismo porque se licenciou, em gestão e administração de empresas, na Universidade Católica, tendo concluindo um MBA - uma espécie de mestrado angló-saxónico no norte-americano INSEAD.

Com 23 anos, entrou no banco Citibank (curiosamente o banco tido como maior do Mundo que faliu devido à especulação financeira!!!) em Portugal, onde se tornou responsável pelo mercado de capitais, ao mesmo tempo que dava aulas na UCP. Como se vê anda tudo ligado
Ao concluir o seu MBA no INSEAD em 1991, os seus mentores norte-americanos deram-lhe o prémio Henry Ford II para melhor aluno. Depois disso foi recrutado pela Goldman Sachs (outro banco de grandes dimensões, tal como o Citibank, do lobby judeu, que foi à falência), trabalhando em Nova York e Londres.

Em 1993 foi convidado por Emilio Botín para se juntar ao grupo do Banco Santander, ficando a gerir, em termos de especulação financeira, o Banco Santander de Negócios Portugal (BSNP), tornando-se o seu CEO. Em 1996 foi convidado também para CEO do Grupo Santander no Brasil. Desde Dezembro de 1997 em Portugal também acumulou a Presidência executiva do Banco Santander Portugal, o banco de retalho do grupo naquele país. Depois disso criou uma start-up em investimento, fusões e aquisições, em diferentes mercados. Tudo no domínio da pura gestão especulativa.

Com o acordo de 1999-2000 entre Champalimaud, o Santander e a Caixa Geral de Depósitos, o Grupo Santander tornou-se o titular do Banco Totta e do Crédito Predial Português, além do Banco Santander de Negócios e do Banco Santander Portugal. Depois disso, até 2006, António Horta Osório tornou-se CEO do Santander Totta em Portugal e começou a consolidação, gestão e liderança das atividades do banco em Portugal, tornando-se mais tarde presidente. Enquanto isso, em 2003 fez um programa de gestão avançada (AMP) na Harvard Business School. Claro, o seu lado financeiro norte-americano.

Após primeira se ter associado à Abbey como director não executivo em novembro de 2004, em agosto de 2006 tornou-se Chief Executive President do Abbey National, e seu sucessor Santander UK, onde se tornou Presidente da Comissão Executiva (CEO).

Também se tornou o director-geral e membro da direção do Comité do Banco Santander em Espanha, Presidente do Conselho de Administração do Banco Santander Totta e Banco Santander de Negócios Portugal. Dois anos mais tarde, em 2008, as suas responsabilidades foram alargadas com a compra pela Abbey da Bradford & Bingley e da Alliance & Leicester, seguido em junho de 2009 pela sua nomeação como diretor não executivo do Tribunal do Banco de Inglaterra, após o que se tornou Vice-Presidente Executivo do Grupo Santander e membro do seu Comitê de Gestão.

Ganhou um Best Leader Award e atualmente é o novo CEO do Lloyds Banking Group, precisamente um banco, onde a OPUS DEI tem larga influência, e que foi salvo pelo dinheiro público inglês.

Este bom rapaz banqueiro é apoiante declarado e empenhado de Cavaco Silva à Presidência, em nome do dinheiro e, certamente, de deus.





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